quinta-feira, 28 de novembro de 2019

ARAUCÁRIAS em 29 ANOS DE ARTES VISUAIS - LUIZ ARTHUR MONTES RIBEIRO


Segue em 
LUIZ ARTHUR MONTES RIBEIRO GALERIA DE ARTE

a Exposição

29 ANOS DE ARTES VISUAIS - LUIZ ARTHUR MONTES RIBEIRO.

Nas imagens a Série ARAUCÁRIAS
50 X 40 cm   acrílica sobre tela   2019
R$ 1.950,00 (cada)











Serviço:
Exposição: 29 ANOS DE ARTES VISUAIS - LUIZ ARTHUR MONTES RIBEIRO

Onde?: LUIZ ARTHUR MONTES RIBEIRO GALERIA DE ARTE
           Avenida Vicente Machado, 160, 4º andar, conjunto 43   Edifício Neudes Calixto
           Centro   Curitiba   (41) 99920-7349   galeriadearte@luizarthur.com.br

Até quando?: 28 de fevereiro de 2019
Dias e horários de visitação: quintas e sexta-feiras das 14h às 20h. com agendamento pelo              (41) 99920-7349   ou   galeriadearte@luizarthur.com.br

sábado, 23 de novembro de 2019

Escriba da Alma - Abdul Assaf




ESCRIBA DA ALMA
por Adbul Assaf






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ESCRIBA DA ALMA

Em alguns momentos de nossas vidas, pegamo-nos refletindo sobre as coisas. Reflexões que algumas pessoas transformam em arte, e, neste caso, foram transformadas em poemas na qual, em poucas palavras pode-se dizer muito.
A Escriba da Alma é uma leitura evolutiva dos poemas de seu autor na qual, o tempo, é um tema recorrente nelas, que passa hora acelerado, hora lentamente se tornando relativo aos olhos do observador, conforme a vida se desenrola; mas que no fim, passa. Algo bem existencialista, em que aborda suas reflexões sobre a vida em vários estágios. Uma evolução trazida em seus escritos ligados a questionamentos existenciais como conclusão de suas experiências de vida onde o mais importante talvez seja aproveitar o que temos de fato, que é o hoje.
Este livro procura incentivar as pessoas a viverem a vida da melhor forma possível com alegria e em busca da felicidade interior, que transborda para a vida externa e social, mesmo com os percalços no decorrer de sua trajetória. E através do "hoje nosso de cada dia", partindo das observações do autor, podemos refletir sobre a alma, olhar a vida de forma diferente, tentar desvendar alguns mistérios que dão um toque a mais em nossa existência e nos permitir curtir uma saudade.
Boa parte destes poemas tem uma certa cadência, como o tempo cronometrado pelo relógio da vida que não para de rodar, outras fazem um comparativo com as forças da natureza, trazendo grandes metáforas, coisas simples como sol, lua, mar, estrelas, que ao mesmo tempo tornam-se infinitas diante da visão do autor, com leitura agradável e aprazível.

Serviço:
Sessão de autógrafos do livro ESCRIBA DA ALMA do Escritor Abdul Assaf
Dia 3 de dezembro, às 17h no Centro de Letras do Paraná
Ria Professor Fernando Moreira, 370     Telefone: (41) 3222-7731




quinta-feira, 21 de novembro de 2019

BRICS FILM FESTIVAL 2019







🎬  Denize Araujo PhD Comp Lit, Cinema & Artes UCR - University of California, Riverside, USA; Pós Doutorado Cinema e Artes UALg - Universidade do Algarve, Portugal; Docente PPGCom e Coordenadora Pós Cinema UTP-Universidade Tuiuti do Paraná, BR;  Coordenadora GP CIC-CNPq (parceria CIAC, Portugal) e NPPA - Núcleo de Pesquisa e Produção Audiovisual UTP e GT Imagem Compós; Chair VIC -Visual Culture WG, Member IC, PC & SRC - IAMCR; Curadora Animatiba e FICBIC-Festival de Cinema da Bienal de Arte de Curitiba, BR; Membro Conselho Científico SOCINE.




BRICS FILM FESTIVAL 2019 


Cine-Passeio de 28 de novembro a 4 de dezembro
Informações: Denize Araujo  denizearaujo@hotmail.com  (41) 99983-6669
INSCRIÇÃO GRATUITA PARA CERTIFICADO DE 30 hs:
ENTRADA GRATUITA para os Filmes, Atividades Criativas e BRICS KIDS


Dia 28 de novembro, 5ª. feira, das 20:00 às 22:00  CINE LUZ
“Nós que aqui estamos por vós esperamos”   BRASIL
Direção: Marcelo Masagão, 1999, 73´
(apresentação e debate com a Curadora e o Diretor Marcelo Masagão)

 Dia 29 de novembro, 6ª. feira, das 20:00 às 22:15  CINE LUZ
 Sessão de CURTAS dos países BRICS  40´ 
“O Encontro”, 2002, Marcos Jorge, 12´ BRASIL
“Photographs from family archive”, 2016, Svetlana Pozharskaya, 8´ RUSSIA
“Misra Natak Company”, 2018, Prakhar Vishwani, 5´ INDIA
“Dissociative Connection”, 2018, Wong Chung Yan, 8´ CHINA
“The Body”, 2018, Siyabonga Mbele, 5´ AFRICA DO SUL
(apresentação e debate com a Curadora e Rachel Aranha, do BRICS UFF)

Dia 30 de novembro, sábado, das 20:00 às 22:00  CINE LUZ
“INVERSO MUNDUS”  RUSSIA e 3 curtas do Festival do Minuto
Direção: AES+F, 2015, 42´  (apresentação e debate com a Curadora e Rubens Portella- Mestre em Comunicação, Cinema e Artes)

Dia 1º.  de dezembro, domingo, das 20:00 às 22:00  CINE LUZ
 “Ame quem você ama”  AFRICA DO SUL
Direção: Jenna Bass, 2014, 105´ (apresentação e debate com a Curadora e Ana Camila Esteves, Curadora da Mostra de Cinemas Africanos)

Dia 3 de dezembro, 3ª. feira, das 20:00 às 22:00  CINE LUZ
“Neighbors” (“Vizinhos”) CHINA 
Direção: Jia Zhangke, 2019, 106’   (apresentação e debate com a Curadora e Beatriz Seigner, Diretora do episódio brasileiro do longa chinês “Olga´s Family”)

Dia 4 de dezembro, 4ª. feira, das 20:00 às 22:00  CINE LUZ
“Cinemawala” (“O projecionista”)   INDIA
Direção: Kaushik Ganguly,  2016, 105´ (apresentação e debate com a Curadora e Carina Bini, Curadora da Mostra do Novo Cinema Indiano)                                                                                                                                                                                                                                                                      

Programação ATIVIDADES CRIATIVAS   Sala Valêncio Xavier
Dia 30 de nov, sábado, das 10:30 às 12:30 (com debate após a sessão)
Pré The Wrong Bienal Digital   Curadoria de Flavio Carvalho

Dia 30 de nov, sábado, das 14:30 às 16:30
“ProntoOuQuase? VcDecide” (atividade interativa com debate)
NPPA e Pós-Especialização em Intermidias Visuais - Curadoria de Denize Araujo

BRICS KIDS Dia 1º. de dezembro das 16:00 às 17:00
Exibição de curtas infantis de animação com debate
Curadoria de Alexandre Juruena, Diretor do Festival Anim!Arte


BRICS FILM FESTIVAL 2019
CURADORIA Denize Araujo denizearaujo@hotmail.com; 41-99983-6669
PhD Comp Lit, Cinema & Arts Univ California, Riverside, USA
Pós-Doutora Cinema e Artes Univ do Algarve, Portugal

A proposta do BRICS FILM FESTIVAL 2019- Festival de Cinema da Bienal Internacional de Arte de Curitiba – é exibir, no Cine-Passeio, 5 longas e 5 curtas, representativos dos 5 países do BRICS:  Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e oferecer Atividades Criativas no sábado dia 30,  além do BRICS KIDS, no domingo. Todas as sessões terão debate após a exibição dos filmes. ENTRADA GRATUITA.

TEMA DA CURADORIA BRICS

A proposta do FICBIC 2019 – BRICS FILM FESTIVAL - Festival de Cinema da Bienal Internacional de Arte de Curitiba - é voltada para o BRICS no sentido de incentivar um diálogo com um dos temas da Bienal de Arte de Curitiba 2019.  Serão exibidos, no Cine-Passeio, 5 longas e 5 curtas, representativos dos 5 países do BRICS:  Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.  O tema será memória e homenagem.

CURADORIA DOS LONGAS

Uma das vertentes da Curadoria do BRICS FILM FESTIVAL 2019 é a homenagem que certos filmes implicitam.  O longa brasileiro de Abertura, Nós que aqui estamos por vós esperamos, de Marcelo Masagão (1999), nos traz a memória do século 20, em forma de tributo a um século de cinema, cultura e arte, contextualizando os principais eventos ocorridos na literatura, na cultura, nas artes, na dança e no futebol, criando um diálogo entre Fred Astaire e Garrincha, e mencionando os sonhos de Freud e dos trabalhadores, estes nem sempre reconhecidos, mas relevantes em suas construções, fábricas e empresas. Filosoficamente, o filme questiona as guerras, implicitando o destino que nos espera, e possibilitando uma reflexão existencialista da vida.  Os cinco países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - são contemplados, seja em suas raízes culturais, seja em suas potencialidades artísticas ou mesmo em suas lutas políticas.  Esteticamente elaborados, os raccords fazem associações entre personalidades conhecidas e poderosas e outras desconhecidas que tiveram que enfrentar desafios.  Oferecendo um mapa-mundi cultural, sociopolítico e artístico, o documentário criativo Nós que aqui estamos por vós esperamos homenageia heróis anônimos e recepciona os outros quatro longas do BRICS, anunciando seus países e seus costumes, suas culturas e suas problemáticas.

Inverso Mundus, videoinstalação da Rússia (2015), é um trabalho de arte dos artistas visuais do estúdio coletivo AES+F,  Tatiana Arzamasova, Lev Evzovich, Evgeny Svyatsky e Vladimir Fridkes.  A obra oferece uma interpretação do mundo medieval da série histórica do século 16, «Inverso Mundus» (The World Upside Down), e nos oferece imagens em um contexto que se poderia designar de pós-surrealista, algo inusitado e intrigante, que oferece várias possibilidades de interpretações, exibindo situações que remetem ao título, embora este também possa ser interpretado subjetivamente. Relativizando temas e inserindo imagens versáteis, a obra é abrangente, contemplando o mundo em sua vastidão e em suas interações em diversas esferas e áreas, seja em situações de agenciamento ou de troca de favores, ou mesmo em expressões relativas a emoções e atuações, sempre sob a égide do conceito de Umberto Eco sobre obra aberta no sentido de permitir interpretações diversas, e do conceito de carnavalização de Mikhail Bakhtin. Inverso Mundus nos oferece uma visão poética, com cenas originadas em carnavais medievais. Por outro ângulo, contempla inversões imagéticas atemporais, possibilitando leituras que revelam certos desvios de atitudes, presentes no mundo atual, que podem convergir com o título.  A obra valoriza o estético, o artístico, o inusitado, o que dá prazer aos olhos e produz reflexão mental.
O filme da África do Sul, Ame quem você ama, de Jenna Bass (2014), provoca uma reflexão sobre relacionamentos em busca da perfeição versus possíveis insatisfações aparentemente sem fundamentos. Os protagonistas Terri e Sandile vivem na Cidade do Cabo e parecem ser um casal perfeito, mas enquanto Sandile demonstra um romantismo talvez característico do passado, Terri quer viajar mais e conhecer novos horizontes. A presença de outro protagonista, Eugene, que não consegue esquecer sua ex-namorada reforça o romantismo masculino. Enquanto no passado as mulheres eram mais propensas ao melodrama romântico, hoje o filme sul-africano mostra uma cena invertida, construindo uma personagem cheia de vida e de projetos contracenando com dois personagens masculinos românticos. Com estética experimental e câmera na mão, o filme reflete e questiona a instabilidade dos relacionamentos e dos sentimentos, especialmente na contemporaneidade, onde a gama de oportunidades e opções é tão ou mais atraente que a estabilidade do amor romântico. O filme conquistou o Award for Best South African feature no  DIFF - Durban International Film Festival 2014, e sua diretora, Jenna Bass, em entrevista ao Reel Times Blog deste festival,  declarou que prefere dirigir filmes interativamente com os atores, em processo coletivo. O filme pode ser lido como um embate entre relacionamentos do passado e do presente.   

O filme chinês Neighbors (Vizinhos), de Jia Zhangke (2019), expressa e retrata o BRICS em seus cinco segmentos sobre o tema “vizinhos” enfocando relacionamentos. A diretora do curta brasileiro “Olga´s Family”, Beatriz Seigner, nos traz uma cena de Olga, um mulher negra de 90 anos que perde seu marido, mas conta com o apoio de seus vizinhos estrangeiros. No segmento russo “To Stumble”, do diretor Alexander Zolotukhin, há o empenho de um funcionário que, na ânsia de agradar seu chefe, se torna inconveniente. O curta da Índia, “For each other”, da diretora Rima Das, retrata uma senhora indiana que, auxiliada por um companheiro, decide aprender a dirigir, prática incomum na Índia. O curta chinês, “The Neighbors”, sob a direção de Han Yan, desenvolve um diálogo com o filme “Cinemawala” (Índia, 2016), quando um proprietário idoso de uma barbearia discute com seu filho que quer mudanças. No segmento “Sizohlala”, da África do Sul, a diretora Jenna Bass mostra um grupo de moradores de rua lutando pelos seus direitos de ter domicilio. O diretor chinês Jia Zhangke está sendo considerado um dos cineastas mais influentes entre os novos realizadores. Neighbors é sua terceira co-produção BRICS. O filme é relevante por reunir pontos de vista diversos sobre o mesmo tema, incentivando assim uma relativização de olhares e de possibilidades de interpretações.

O filme indiano Cinemawala (O Projecionista), de Kaushik Ganguly (2016), é sobre um proprietário de um cinema de rua que não se conforma com o fechamento dos mesmos na Índia, enquanto seu filho quer aderir à modernização e digitalização na tela.
Os conflitos entre passado e presente são o tema recorrente do drama familiar, onde o sonho do celulóide parece estar chegando ao fim. O filme relembra “The Music Room” de Satyajit Ray e certas cenas de “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore, ao criar poesia em celulóide, tendo recebido o premio UNESCO Fellini Award no IFFI 2016, o BFJA Award para Subhajit Singha, como melhor edição no Bengal Film Journalists' Award de 2016 e o Filmfare Awards East 2017, como melhor filme e melhor diretor no FimFare.  O diretor Kaushik Ganguly disse ao Indian Express, "Cinemawala é meu tributo à era do cinema em celulóide. É meu adeus ao mundo de memórias com o qual cresci".  Considerando que o Cine-Passeio recria dois antigos cinemas de rua – Luz e Ritz –, selecionei o longa indiano Cinemawala (O Projecionista) para homenagear esta iniciativa, que rememora os saudosos tempos do cinema em celulóide. Ao mesmo tempo, presto homenagem à minha avó materna, Irene Bley Correa, que acompanhava ao piano os filmes da era do cinema mudo em Rio Negro, no cinema de rua criado por meu bisavô, Nicolau Bley Neto.

CURADORIA DOS CURTAS

O curta de Abertura da Mostra BRICS é O Encontro, de Marcos Jorge (2002), uma homenagem ao cinema e aos atores e atrizes, que protagonizam personagens diferenciados e devem se adaptar a roteiros diversos. O curta fala também das dificuldades em relacionamentos, estabelecendo neste ponto um diálogo com o longa de Jenna Bass, Ame quem você ama.  Trabalhando com metáforas, o curta segue o trajeto de um primeiro encontro, que se reproduz em outros, através de posicionamentos de ambas as partes, até o momento em que as máscaras sociais são minimizadas. Contudo, a idéia mais instigante é o uso de uma linguagem inventada, o “cinemês”, que faz com que o foco recaia na imagem e na entonação dos protagonistas.

Photographs from family archive, de Svetlana Pozharskaya (2016), é um documentário de memória, realizado através de fotos dos álbuns de família, em montagem estética e artística. A memória, subjetiva, faz o passado voltar como dele lembramos, seja em tons poéticos, seja em recordações dramáticas. Fotografias dizem muito a quem as vivenciou e a quem as revive, em enquadramentos inusitados, como se estivessem em porta-retratos antigos. A memória é relevante para a reconstituição de momentos vividos, especialmente em um futuro, quando não houver mais evidências palpáveis do passado. O curta remete ao filme de Abertura, Nós que aqui estamos por vós esperamos, em relação à memória e à homenagem aos que já não mais estão aqui. 

O curta indiano, Misra Natak Company, de Prakhar Vishwani (2018), é uma performance satírica do sistema, citando Shakespeare e Charles Chaplin, e dialogando com o curta iraniano “Illusion”, de Mohammad Reza Hanafi, onde o protagonista discursa, é aplaudido, fica empolgado e finalmente cai do último degrau escalado. Talvez, em escala menor, o curta pode ser lido também como uma alusão ao “Show de Truman”, de Peter Weir, no sentido de sermos todos fantoches comandados.  O curta indiano Misra Natak Company foi produzido no The Whistling Woods International Institute e nos foi enviado pela Universidade Federal Fluminense - UFF, onde foi exibido na Mostra Filmes de Escola do Festival BRICS UFF 2019.

Dissociative Connection, curta chinês de Wong Chung Yan (2018), nos oferece imagens aparentemente desconexas, mas que fazem sentido se forem lidas como associações metonímicas que remetem a outros contextos através de índices. Há uma espécie de desconstrução de imagens que se reconstroem depois das poluições que as afetam. Outra leitura seria a de um trem, com indícios sonoros de sua passagem por trilhos, exibindo imagens da natureza, cores que dialogam, edifícios, gastronomia, e objetos sagrados, tudo em sucessão híbrida não-linear, até a finalização com carrinhos de supermercados, implicitando a sociedade de consumo de Debord. Este curta, da City University of Hong Kong, tambem nos foi enviado pela Mostra BRICS UFF 2019. 

O curta da África do Sul, The Body, de Siyabonga Mbele (2018), Art Major da The Wits School of Arts, Film and Television da Univ. of Witwatersrand de Johannesburg. tem como cenário a Gallery Momo, e como foco central três palavras-chave, bastante expressivas: “struggle”, “liberation” e “strong”. Palavras que definem o título “the body”, em relação ao corpo negro. O design do curta trabalha com palavras-chave, incluindo a ficha técnica, e tem como imagem recorrente o corpo negro em suas diversas fases de desafios, com desenhos à la Picasso e montagem com intertextos de
esculturas, imaginários de escravaturas e reações de liberação.

A Curadoria do BRICS Film Festival reuniu 5 longas e cinco curtas que remetem às temáticas selecionadas: memória e homenagem. Enquanto o filme Neighbors (longa da China) homenageia os países do BRICS, O Encontro (curta do Brasil) faz um tributo à imagem e aos atores e atrizes.  Inverso Mundus (obra de arte da Rússia) revisita a idade medieval em contexto contemporâneo e Ame quem você ama (longa da África do Sul) reflete sobre a tradição e a contemporaneidade dos relacionamentos.  Por outro ângulo, Photographs from family archive (curta da Rússia) marca a memória do passado, assim como The Body (curta da África do Sul) relembra os infortúnios que marcaram o corpo negro. Misra Natak Company (curta da Índia) rememora o teatro em sua forma mais original e Dissociative Connection (curta da China) hibridiza formas de colagem.  O filme de Abertura, Nós que aqui estamos por vós esperamos (longa do Brasil) tem como tema a memória do século 20 enquanto o tema  do filme de Encerramento, Cinemawala (longa da Índia) se refere aos antigos cinemas de rua, homenageando o Cine-Passeio que, na contemporaneidade, revisita nosso imaginário.

ATIVIDADES CRIATIVAS   Sala Valêncio Xavier

Dia 30 de nov, sábado, das 10:30 às 12:30 (com debate após a sessão)
Pré The Wrong Bienal Digital   Curadoria de Flavio Carvalho
Apresentação das videoartes, do conceito, e da referência direta produzidas pelos alunos da Pós em Intermídias Visuais da UTP, a partir do exercício proposto em sala de aula tendo como ponto de partida o documentário “Everything is a Remix”. Debate sobre as videoartes e como elas poderão se inserir na bienal de arte digital da The Wrong pela embaixada Laniakea em Curitiba. O Curador Flávio Carvalho apresentará para os alunos como inscrever videoartes em festivais de cinema pelo mundo.

Dia 30 de nov, sábado, das 14:30 às 16:30  (com interação e debate)  “ProntoOuQuase:VcDecide” – NPPA e Pós em Intermídias Visuais
O Projeto Clipagem “ProntoOuQuase” tem a Curadoria de Denize Araujo, Diretora do Clipagem, Centro de Cultura Contemporânea para formação de platéia critica. A proposta é exibir curtas experimentais produzidos pelo NPPA- Núcleo de Pesquisa e Produção Audiovisual -  e um curta do Curso de Pós (Especialização) em Intermídias Visuais, ambos da Universidade Tuiuti do Paraná, com o objetivo de criar um diálogo com o público, que pode dar sugestões para a edição final dos curtas.

Dia 1º. de dez, domingo das 16 às 17:00 na Sala Valêncio Xavier
BRICS KIDS -  Serão exibidos curtas infantis de animação dos 5 países do BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul. A Mostra BRICS KIDS é uma parceria com o Anim!Arte – Festival Internacional de Animação - com a Curadoria de Alexandre Juruena, Diretor do Festival Anim!Arte. Depois da exibição dos filmes, haverá um debate com as crianças sobre os curtas.


Agradecimentos da Curadoria do BRICS FILM FESTIVAL:
Como Curadora, agradeço o convite e apoio incondicional da Bienal de Arte de Curitiba, nas figuras de seu Presidente, Luiz Ernesto Pereira, e de Fernanda Maldonado, e a colaboração relevante da Curadoria e equipe do Cine-Passeio, nas figuras de Marcos Jorge, Marden Machado, Juliana Pedroso, Valéria Marques Teixeira e Ivan Lucas Alves Rocha. 

Ressalto aqui as parcerias com o BRICS da Universidade Federal Fluminense, com a Mostra de Cinemas Africanos e a Mostra de Cinema Indiano, com a Mostra de São Paulo, com o Festival do Minuto e com o Anim!Arte – Festival de Animação do Rio de Janeiro. 

Agradeço também a contribuição dos diretores, curadores e convidados para nossos debates (por ordem dos países do BRICS), Marcelo Masagão, Diretor do longa de Abertura;  Rubens Portella, convidado para o debate do filme de arte da Rússia; Carina Bini, Curadora da Mostra do Novo Cinema Indiano; Beatriz Seigner, Diretora do segmento brasileiro do longa representante da China e Ana Camila Esteves, Curadora da Mostra de Cinemas Africanos; 

Agradeço também os diretores dos curtas e longas que nos deram a permissão para a exibição de seus filmes e a colaboração da Assessora do Clipagem, Maria Angélica Costa Tawil, e da Secretária de Extensão da UTP, Giovanna Falvo. 

Contato: Denize Araujo   denizearaujo@hotmail.com   (41) 99983-6669









quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Cris Osike - HORA MULHER





Programa Hora Mulher com Cris Osike

O mais feminino da grande Curitiba


O Programa Hora Mulher foi idealizado pela apresentadora e jornalista Cris Osike, com o objetivo de levar a milhares de mulheres assuntos indispensáveis ao universo feminino, de uma forma totalmente diferente das abordadas em outros programas do mesmo segmento.

O Hora Mulher estreou no último 28 de agosto, e vai ao ar todas as quartas-feiras às 20h00, com reprises aos domingos no mesmo horário, transmitido pela Tv Transamérica, canal 59 (tv aberta) para toda a Curitiba e região metropolitana, e pelo youtube e redes sociais do programa e da emissora para todo Brasil.

O conteúdo do programa é inspirado nos seguintes pilares: empreendedorismo, espiritualidade, saúde, bem-estar, beleza e histórias inspiradoras. E sua missão é inspirar e mudar a vida de milhares e até milhões de mulheres, das mais diversas classes sociais, idades e realidades.

Segundo Cris, o Hora Mulher foi sonhado por ela para emocionar, inspirar, informar e assim melhorar a vida das mulheres. “O nosso programa é muito especial, pois tem uma equipe comprometida em mudar vidas, em inspirar pessoas, e esse é o verdadeiro segredo do sucesso”, garante.

Cris Osike obteve destaque quando foi eleita a Fada Madrinha dos casais curitibanos e a partir daí criou o Programa Fada Madrinha exclusivo para web. Depois apresentou o Programa Festas transmitido pela Band e posteriormente pela Rede Evangelizar.

Como jornalista ela está à frente da agência Cris Osike Nova Comunicação, especializada em assessoria de imprensa, vídeo marketing, vídeos institucionais e empresariais e mestre de cerimônias. Ela também apresenta comerciais de grandes marcas e além da apresentação, atua na roteirização e narração deles.

Quem quiser ficar por dentro das novidades programa, basta acessar as redes sociais ou o canal do youtube do Programa Hora Mulher.

INFORMAÇÕES PARA CONTATO:
41 99156.9090 (WhatsApp)
horamulher.com.br
Instagram e Facebook: @programahoramulher
Youtube.com/programahoramulher


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Ensaio Fotográfico com Telma Richter

Ensaio Fotográfico por Telma Richter
junho de 2018

Luiz Arthur Montes Ribeiro

Luiz Arthur Montes Ribeiro Galeria de Arte