quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sangre de Mi Sangre nos Jardins Imaginários do Rio de Janeiro

Manisfesto de Bonito pela Cultura Brasileira






MANIFESTO DE BONITO PELA CULTURA BRASILEIRA

Nós – trabalhadores da cultura de Mato Grosso do Sul - estamos aqui hoje realizando a ocupação simbólica deste importante espaço - que é o Festival de Inverno de Bonito - para manifestar o nosso apoio ás reivindicações dos artistas que ocupam desde segunda-feira desta semana o prédio da FUNARTE - na capital de São Paulo.
A ocupação – tanto a de São Paulo como a que realizamos neste momento - tem como objetivo concreto reivindicar para a cultura do nosso País - dos nossos estados e dos nossos municípios – a importância e a atenção que ela definitivamente merece.
Nesse cenário queremos – dentro dos nossos direitos constitucionais de cidadãos – exigir com veemência dos nossos representantes políticos de todas as esferas do poder – o imediato apoio á votação das PECs (Proposta de Emenda à Constituição) 236 e 150, que tramitam há anos no Congresso Nacional.
A PEC 236 prevê a inclusão da cultura como direito social - assim como a educação, a saúde, a moradia e o trabalho - entre outros. já a PEC 150 determina que 2% do orçamento da União sejam investidos na cultura - conforme orientação da ONU (Organização das Nações Unidas) no documento “Agenda 21 da Cultura”.

MAS NÃO É O QUE ACONTECE HOJE!
O orçamento do Ministério da Cultura do Governo Federal – por exemplo - previsto para 2011 - que era de R$ 2,2 bilhões – ou seja, apenas 0,2% do total do orçamento, foi ainda mais drásticamente reduzido para R$ 800 milhões (0,06%).

CHEGA!!
Queremos a imediata votação das PECs 236 e 150!!
Queremos a valorização real da cultura brasileira!!
Lembrando a frase do diretor e dramaturgo Augusto Boal:
"Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma."


NA BUSCA DE UM NOVO TEMPO PARA A CULTURA, VAMOS Á LUTA!!
BONITO - MATO GROSSO DO SUL - 29 DE JULHO DE 2011


Artistas lançam manifesto pela Cultura durante o Festival de Inverno de Bonito
Artistas das diversas áreas da cultura que participam do 12º Festival de Inverno de Bonito lançaram na noite de ontem, sexta-feira (29), na Praça da Liberdade - onde o evento está centralizado, manifesto de apoio á reivindicação dos artistas que ocuparam durante esta semana o prédio da FUNARTE, em São Paulo.
O documento pede a imediata mobilização do setor, da população e dos gestores públicos para que seja levada à votação e aprovada com urgência a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 236 e a PEC 150, que tramitam há anos no Congresso Nacional.
A PEC 236 prevê a inclusão da cultura como direito social, tal como a educação, a saúde, a moradia e o trabalho, enquanto a PEC 150 determina que 2% do orçamento da união sejam investidos na cultura, conforme orientação da ONU (Organização das Nações Unidas) contida no documento “agenda 21 da cultura”.
Durante a chamada “ocupação simbólica do festival” foi feita a leitura do manifesto e iniciada a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado que acompanhará o documento, que será entregue pela comissão de mobilização aos deputados estaduais, federais e senadores de Mato Grosso do Sul - entre outras autoridades.
O ato contou com a presença do diretor-presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros - convidado pelos organizadores.

Para poeta Delasnieve Daspet, que participou da elaboração e leu o manifesto, a aprovação das propostas dará á área da cultura a importância real que tem para a formação e consolidação da identidade nacional, para o próprio País e para o mundo.

De acordo com a diretora de teatro Ramona Rodrigues, uma das organizadoras, a mobilização permanente dos artistas é fundamental a aprovação das propostas. “Não podemos nos omitir diante da importância que a aprovação das emendas tem para os trabalhadores da cultura”, destacou.
Segundo o artesão Jorge de Barros, integrante do movimento, a aprovação é decisiva para que o setor tenha a autonomia necessária para desenvolver uma política consistente, sem recuos. “A cultura não pode ficar ao sabor de incertezas políticas, deve ser vista como um investimento, como uma prioridade” afirmou.

 
Serviço: Outras informações sobre o movimento e o manifesto podem ser obtidas pelos telefones: 9911-1959 (Delasnieve Daspet/poeta); 3029-1865 (Ramona Rodrigues/diretora de teatro) e 9917-9896 (Jorge de Barros/artesão). Boni Miranda
Jornalista / http://www.bonitoinforma.com.br/ Bonito (MS), 30 de julho de 2011.

Artistas das diversas áreas da cultura que participam do 12º Festival de Inverno de Bonito lançaram na noite de ontem, sexta-feira (29), na Praça da Liberdade ..

http://www.bonitoinforma.com.br/noticias/artistas-lancam-manifesto-pela-cultura-durante-o-festival-de-inverno-d_4028/

http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=187629

http://bandeirantesnews.blogspot.com/2011/07/artistas-lancam-manifesto-pela-cultura.html

http://www.bonitoinforma.com.br/

Ballet Londrina e a Sagração da Primavera





Cia Ballet de Londrina apresenta:

"A Sagração da Primavera"
Temporada 2011 em Londrina  (http://www.youtube.com/watch?v=K5pcyslw16k)

"Um século depois, o Ballet de Londrina revisita o evento que abalou as estruturas da arte e, a seu modo, evidencia a atualidade do tema. Isenta de maiores interferências cenográficas e técnicas, a coreografia, por si só, carrega toda a brutalidade de uma narrativa cruel. Os lapsos de lirismo são tenazmente sufocados pela força do conjunto. A anima precisa ser subjugada pelo animus para a completude do ser. Cegos pela ânsia instintiva e primordial, os corpos lançam-se uns contra os outros, avançam em formações obtusas contra tudo o que é frágil. Eles deixam ver a beleza de sincronias esparsas através de blocos humanos que se estendem horizontalmente, simulando a geografia da terra em seus movimentos – ora fluidos, ora repentinos. Sempre pungentes.

A angustiante peça musical de Stravinsky, interpretada por quatro pianos, completa-se pela percussão dos corpos em queda e pelos sopros das respirações. Tudo é sinestésico neste complexo ensaio sobre a finitude - fruto do amadurecimento de um coreógrafo, da consolidação do estilo de uma companhia, da evolução técnica de um grupo de bailarinos.

Eis a Sagração, com tudo o que a morte tem a revelar sobre a vida."
Renato Forin Jr. (Jornalista)  Fotos: Isabela Figueiredo

En Passant - Notas de Viagens


En Passant – Notas de Viagem


“Fotografar é pôr numa mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”.

O Espaço Cultural do Banco Central no Rio de Janeiro apresenta, no período de 4 de agosto a 2 de setembro, a exposição En Passant – Notas de Viagem, do fotógrafo Ivan Simas. Os trabalhos apresentados foram selecionados em vários projetos do artista e são impressões colhidas em viagens entre 2002 e 2010.
A fotografia, para Simas, tem sua base nos anos 1930, a partir de quando os fotógrafos, munidos com câmeras 35mm, leves e rápidas, puderam sair às ruas registrando o que viam, usando a câmera como uma extensão do olho.
Dentre eles, está o mestre Henri Cartier-Bresson (1908-2004), autor da frase citada acima, que definia a fotografia como o reconhecimento simultâneo, numa fração de segundo, da significância de um evento bem como a organização precisa das formas percebidas visualmente, que dão àquele evento sua expressão própria. Essa definição descreve o "Momento Decisivo", o instante que evoca a significância final de uma situação.
As imagens de En Passant – Notas de Viagem foram tomadas por um observador sempre em movimento, sem qualquer preparação ou premeditação. Elas descobrem e registram momentos que, de outra forma, se perderiam, detalhes que passam despercebidos e que compõem a percepção dos seres humanos que ali aparecem, ou de suas obras.
O conceito de que na tomada de uma fotografia existe um “Momento Decisivo”, um instante que explicita o fato, explica a ideia e expõe a emoção, sempre encantou o artista. Tentar capturar esses momentos foi o objetivo final de suas viagens.


Ivan Simas
Natural da Cidade do Rio de Janeiro teve a oportunidade de, muito cedo, frequentar a Escolinha de Arte do Brasil e, posteriormente, como aluno do Colégio de Aplicação da UEG, receber a orientação e o incentivo da professora e artista plástica Mahylda Bessa.
O conhecimento básico de fotografia começou com o avô materno e com o pai, com quem Simas aprendeu todo o básico da tomada e revelação de imagens. Fez os primeiros trabalhos e a primeira exposição ainda no Rio, em parceria com o fotógrafo e amigo Ricardo Jochem. Desde 1972, reside e trabalha em Brasília.
En Passant – Notas de Viagem reúne imagens das suas últimas exposições: Paisagens em Movimento e Tempo Fotográfico – O Momento Decisivo, além de obras inéditas do último projeto de viagem, de 2010.

Serviço
Exposição: En Passant – Notas de Viagem
Artistas: Ivan Simas
Realização: Secre/Comun/Dieve/Suev2
Exposição: 4 de agosto a 2 de setembro de 2011, das 9h às 16h30 (segunda a sexta-feira)
Local: Espaço Cultural do Banco Central no Rio de Janeiro
Av. Presidente Vargas, 730 – Subsolo - Centro
Informações: (21) 2189-5327/5282/5469/5338 ou e-mail: eventosrj@bcb.gov.br