Inoã Pierre Carvalho Urbinati
Pós-Doutor em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Inoã Carvalho inicia nova fase em sua vida.
Carioca, com extenso currículo acadêmico e profissional abriu serviços de consultoria em "Levantamento de dados históricos de lugares e instituições"; "Apresentação do painel evolutivo de cada lugar" e
"Produções de época: fornecimento da base história e documental"
Conheça a experiência dele na França
"Minha experiência na França foi positiva em muitos
aspectos. Como cidadão
francês (possuo a dupla nacionalidade), morei em diversos momentos lá, tanto na adolescência como na
fase adulta.
Do ponto de vista da minha formação, foram momentos essenciais, na medida em que lá cursei o ensino colegial,
durante cerca de quatro anos, ensino esse que pude prosseguir no Brasil, ao me
tornar aluno do Lycée Molière, colégio francês situado no Rio de Janeiro. Pude
assim obter o "bacalauréat", isto é, o
diploma de conclusão do
ensino médio francês.
Anos mais tarde, quando cursava o doutorado em História pela Universidade do Rio de Janeiro
(UERJ), obtive uma bolsa sanduíche,
e assim, de 2012 a 2013, pude aprofundar a pesquisa da minha tese com apoio do
professor Jean-Yves Mollier, da Université de
Versailles-Saint-Quentin-en-Yvelines (UVSQ). Nesse período, tive a ocasião de apresentar em Paris, durante um seminário organizado pela Associação de Pesquisadores e Estudantes
Brasileiros na França (APEB-FR), um texto fruto da pesquisa da minha tese então em fase de elaboração.
Após novo período no Brasil, retornei
à França em 2017 e passei a residir na região sul, primeiro nos arredores de Marseille, depois na
região de Montpellier. Esse
momento me permitiu um maior contato com
a produção historiográfica francesa bem como
participar de alguns eventos acadêmicos vinculados aos meus temas de interesse,
e que contribuíram para
aprimorar minha formação.
Também tive ocasião de
desempenhar atividades agrícolas
(um dos principais temas da minha tese de doutorado), e de conhecer diversas
regiões francesas."
Formação acadêmica e publicações
No mesmo período, paralelamente às atividades universitárias, pude publicar o livro Datas Cariocas, em 2004, pela Editora Bruxedo, sobre a história do município do Rio de Janeiro.
Ingressei
em seguida no curso de mestrado em História pela UERJ e aprofundei a temática agrária.
Em 2008, defendi a dissertação:
“Ideias e projetos de reforma agrária
no final do Império: uma análise
do seu sentido político e
social (1871-1889)”, sob a orientação
da professora doutora Tânia Bessone, que igualmente foi minha orientadora ao
longo do doutorado.
Iniciado em 2010, a pesquisa de doutorado, cujo título era: “Liberté, égalité, ruralité:
a influência francesa no discurso agrário dos políticos
do Segundo Reinado (1860-1889)”, teve um momento de aprofundamento realizado na
França, por ocasião de
bolsa concedida pelas autoridades brasileiras: pesquisei documentos franceses
com apoio do professor e doutor Jean-Yves Mollier, da Université de
Versailles-Saint-Quentin-en-Yvelines.
Também durante o período
do doutorado, auxiliei a professora
doutora Myrian Sepúlveda
dos Santos a coordenar um grupo de estudantes de Sociologia da UERJ, no projeto
“Violência e barbárie nas
prisões da Ilha Grande
(1945-1994)”, incluindo pesquisa de campo e organização de entrevistas, entre 2011 e 2012 e ainda em 2013.
Essa
pesquisa resultou, em 2018, na publicação do livro: Quatro histórias, duas colônias, uma ilha (Rj: Faperj, Garamond, 2018). Em
abril de 2014, defendi a tese de doutorado na UERJ, obtendo aprovação da banca de examinadores e
indicação para publicação do trabalho desenvolvido. Nos anos seguintes, participei de pesquisa
para o Museu Afrodigital do Rio de Janeiro (com apoio da Universidade Federal
de Pernambuco), intitulada: “Nos quintais da Grande Madureira: memória, história e imagens de ontem e hoje”, de que
resultou a publicação de Memória, Territórios,
Identidades (Editora Mórula,
2019), em que escrevi o segundo texto do livro.
Na mesma época, em 2015, tive
dois artigos meus publicados: um para a Revista Ideias, do curso de História da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp), e outro, para a edição de julho da Revista de História da Biblioteca Nacional. Em ambos os textos,
apresentei conteúdos
abordados na minha dissertação
e tese.
Em 2014 e 2015, ainda apresentei cursos na Fundação Solar do Rosário, em Curitiba, todos voltados
para a História da França.
O interesse pela história
francesa bem como pela relação
entre França e Brasil levou-me a desenvolver de 2015 a 2016 uma pesquisa de pós-doutorado na UERJ, com apoio
da Faperj, sobre as “Referências francesas em publicações luso-brasileiras e seu impacto no Oitocentos
(1808-1850)”.
Em 2020, desenvolvi pesquisa para o Dicionário Brasileiro
dos Refugiados, para Israel Bloch, apresentando resumos biográficos de europeus de diversas
condições que buscaram refúgio no Brasil no contexto da
avanço do nazifascismo, entre os anos 1930 e 1940.
Atividades
atuais
Também venho
trabalhado com tradução de textos
de francês e versão.
Consultorias
Pesquisa histórica – reconstituição de trajetórias de lugares ou pessoas, para instituições publicas ou privadas, podendo resultar em publicações ou em produções audiovisuais. Igualmente trabalho com revisão de textos de história.