quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Jairo Pereira lança O PISALUME NO CAMINHO - Ficção com 828 páginas

 

 

Jairo Pereira, vive na Fazenda Poema, em Quedas do Iguaçu - Paraná. é escritor e pintor. Entres seus livros editados constam: Arijo, o anjo vingador dos poetas recusados romance - 1217 pp., em 2014, e no formato de livro de arte editado em 705 pp., (Edição do autor); O abduzido, aquele que preferiu ficar em casa e foi transferidoromance rapsódico - 1ª. Edição, 584 pp., em 1999 pela Blocos Editora – Rio de Janeiro - RJ – Capimiã – poesia -; Espirith Opeia – poesia - & outros.

 

O Pisalume no caminho é uma ficção longa, onde o protagonista põe a limpo toda sua experiência existencial e de imaginação criadora. A luta com a palavra empreendida pelo autor, é de também buscar inaugurações na língua.

(Como diz um crítico sobre a obra): Os neologismos, sobreposições de palavras, infiltrações de signos e invenções de linguagens híbridas, soam como extraterrestres, uma vez que o protagonista caboclo/carijó/caraibebe, visita e atua em tantos mundos (espaciais e exoespaciais). O périplo nativo figurado básico a ser cumprido pelos personagens (homem-pisalume-carijó, espíritho caraibebe e cachorro amarelo), seria de Cananeia – São Paulo à Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul, como era no passado o percurso Carijó (século XVI). No entanto, tal percurso ou itinerário é totalmente extrapolado, ganhando os personagens, os superespaços sidéreos. São eles, arrebatados pelos ciclosopros do inconsciente do autor que os projeta aos mundos (transmundos) dos sonhos/pesadelos e conhecimento em ato propriamente. Os desenhos, ideogramas e poemas manuscritos do autor, acredito, dão maior alcance semiótico à obra. Vai-se de encontro ao extraterreno, no que tange às questões do empírico, ética, estética, ecologia, criação artística, invenções, loucura e expansão de linguagens/pensamentos. Certas passagens (em vias cósmicas e megalópoles imaginárias do futuro) compostas por mefistos invasores dos mundos, gnomos, heróis, super-heróis, anti-heróis, inventados, infantilizam as coisas e remetem às histórias em quadrinhos. Há uma floresta permitida do futuro (desejada como utopia) a ser usufruída pelo pisalume, onde habitam prototapires, triumphantes e transfix’s, animais arquetípicos de diversas espécies, assombradores ao caçador atento ou desatento, nos carreiros e veredas. A projeção do primitivo tosco ao superdesenvolvido alien, é tentativa de prodigiosa conquista do espíritho. Action poetic, arte, filosofia ou atos de especulação e também de criação livre de autor, fazem parte do dia a dia do ser pisalume (pisomanichã estelar) e in-formam a matéria-prima desta rapsódia carijó. O pisador das estrelas, que é também poeta, pintor e ”mezzofilósofo de aldeia”, persegue os códigos novos do futuro “que o Senhor lhe prometeu e irá cumprir. Já cumpriu.... Talvez!?” O achado filosofal, marcante na vida do obsessivo “ser pisalumianthe’s”, constitui-se na Interface cósmica e seus meganes superativados. Faculdade de recepção dos sentidos, para o bem das artes, filosofias e ciências. Uma literatura haurida dos chãos pisados, experimentados, sonhados e dos porões do inconsciente. Fenômenos sobrenaturais... Os efeitos das coisas antecipando-se às causas. Uma prosa que institui inaugurações na língua. É o que é”.


Ainda sobre Jairo Pereira:      

"Publiquei um livro de contos com um amigo no ano 1982 em Curitiba. O livro é o Documentário em Preto e Branco, com em torno de dez contos cada. Foi o início da minha atividade literária. Doença boa do sono. Depois foi todo um percurso de escrevivência e de desenvolvimento de uma estética própria até chegar nas obras (digamos) da maturidade, que são O ABDUZIDO – romance de 1999-, ARIJO – romance de 2014 – e este O PISALUME NO CAMINHO – romance  de 2020, recém saído do forno."


Sobre seu processo criativo

"Meu processo de escrita é sempre de um prévio pensamento/repensamento do objeto poético, ficcional, por um determinado tempo, até sentir que já se pode materializar em palavras no papel. Tudo deve fluir naturalmente, seguindo a concepção (fundante) da obra. Os arrojos linguísticos fazem parte desse processo de construção ficcional. Trabalho muito com inaugurações semânticas. Signos que ocupam espaços vacantes. Para mim, isso é muito importante. Não diluir ou imitar autores do passado, mas ao contrário instituir imagens novas. Uma prosa que se instaura inaugural com muita brasilidade."

Ficha técnica:

      O PISaLUmE NO CAmINHo

      Copyright Ó 2020 - by jAIrO pErEiRa    

      Direitos reservados e protegidos pela lei 9.601 de 19.02.1998.                                                                   

      Capa: Eder Correa de Souza sobre tela em acrílica do autor

      Composição e diagramação: O autor e Amarildo Correa de Souza

      Desenhos, pinturas, poemas manuscritos e ideogramas: do autor

      Revisão: o autor pelas normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 

      adotado no Brasil no ano de 2009

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­      Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 

       (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)


     Pereira Jairo Batista.

     P436p O pisalume no caminho / Jairo Batista Pereira; 

     [ilustrações do autor. – Quedas do Iguaçu, PR: Ed. do Autor, 2020.

     828 p. : il. ; 20,5 x 26,5 cm      ISBN 978-65-80449-87-3

     1. Literatura brasileira – Romance. I. Título. CDD B869.3


     Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

     Impresso no Brasil      Edição especial do autor


               Serviço:

Livro: O Pisalume no caminho (ficção) - 828 páginas - Ilustrações do autor

Onde adquirir: 

1) A partir de outubro na Livraria Arcádia - Sebo e Café, em Curitiba - Rua Treze de Maio, 601, São Francisco, Largo da Ordem

2) Também pode ser adquirido, diretamente com o autor pelo e.mail: jairopereiraadv@hotmail.com, por mensagem pelo Facebook: @jairopereirapereira ou pelo Instagram: @jairopereiraarte

 

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