Olá!
Olá! O Blog está de cara nova. Aqui publico sobre ARTE, CULTURA, LITERATURA e GASTRONOMIA, como temática principal.
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
Gratidão!
Feliz Primavera!
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Luiz Arthur em dias de Chef
Olá!
Dias de Chef
Dia da Árvore
Olá!
Juarez na Biblioteca
JUAREZ NA BIBLIOTECA
Muitas pessoas conhecem Juarez Machado apenas como o famoso
pintor que expõe, com sucesso, suas obras em museus e galerias de todo o mundo.
Outras talvez ainda tenham na lembrança a imagem de seu personagem - o mímico non-sense
à maneira de Marcel Marceau - que nos encantava nas noites de domingo no
programa Fantástico da Rede Globo na década de 1970.
Mas Juarez Machado, joinvilense nascido em
1941, que vive e mantém há 35 anos o seu ateliê no charmoso quartier de
Montmartre na Cidade Luz de Paris, é artista multimídia muito antes desse termo
virar cult.
É essa pequena, mas significativa célula -
capas de livros e discos - do amplo universo criativo do artista que estamos
mostrando pela primeira vez de forma organizada em " Juarez na
Biblioteca".
Durante o período pandêmico da quarentena que ainda nos assola a todos, iniciamos uma aprofundada pesquisa sobre a trajetória do artista para a curadoria, a convite do MON-Museu Oscar Niemeyer, da exposição " Juarez Machado: Volta ao Mundo em 80 Anos" a ser realizada em 2022 em Curitiba. Entre milhares de documentos, cartas, fotografias, esboços, objetos, impressos, e obras em geral, acessamos centenas de catálogos, álbuns, cadernos, folhetos e livros criados com as estampas, telas e desenhos do Juarez.
Conseguimos selecionar, numa primeira etapa ,cerca de 100 exemplares que foram reproduzidos fotograficamente e agora estão em exposição ao público nesta biblioteca do Instituto Internacional Juarez Machado. Capas de discos de vinil de estrelas da MPB e capas de livros editados, publicados e distribuídos em países como França, Alemanha, Itália, Portugal, Uruguai, Argentina, Estados Unidos, Brasil e outros.
Suas experiências gráficas tiveram início
aos 14 anos de idade, quando produzia ilustrações para os Almanaques do
Laboratório Catarinense em seu primeiro emprego. Foi pioneiro no Brasil ao
criar, no ano de 1970, o livro sem palavras intitulado " Limite",
editado pela Francisco Alves, e logo após, premiado no Japão como " Melhor
Livro Infantil" por duas obras primas, " Ida e Volta" e "
Domingo de Manhã".
No livro, a criação artística de Juarez Machado se multiplica nas mãos de cada leitor, em qualquer canto do planeta, e a linguagem da comunicação visual se democratiza entre os apreciadores de sua arte. O Instituto Internacional Juarez Machado organiza este recorte conceitual, ocupando o espaço expositivo da Biblioteca, visando contextualizar Arte & Literatura.
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
"J'aime le drame, mais pas la tragédie" - Instituto Juarez Machado
"J'aime le drame, mais pas la
tragédie"
Juarez Machado, França, 1992
Este pavilhão de exposições, criado por Juarez Machado no
contexto deste espaço que leva o seu nome, tem o intuito de mostrar ao público
as obras nos diferentes estilos, períodos e fases do internacional artista. São
apresentadas mostras de longa ou curta duração, concebidas pelo próprio pintor
e/ou por meio do nosso conselho curatorial.
Por ocasião das celebrações dos 80 anos de
vida do Juarez Machado - nascido em Joinville, SC em 16 de março de 1941 - a
diretoria do Instituto resolve homenageá-lo com nova proposta expositiva e
pedagógica. Convidamos a mediadora desta instituição cultural, Andri Silveira,
para elaborar experimentalmente o projeto da curadoria e expografia desta
mostra comemorativa temporária. Aprofundou suas pesquisas iconográficas,
garimpou o acervo museológico da reserva técnica, e trouxe à pauta - com a
colaboração de sua colega de mediação Nicole Leite - as experiências didáticas aplicadas
no Setor Educativo do qual ambas
integram nesta casa, em busca dos resultados.
A compreensão do conjunto das telas e
desenhos expostos aqui passa pelo título que a dupla sugeriu:
J'aime le drame, mais pas la tragédie.
Essa frase foi enunciada por Juarez Machado às margens do Mar
Mediterrâneo, aos habitantes de uma pequena comuna francesa na Região de
Provence-Alpes-Côte d'Azur, a pitoresca localidade de Carcès no ano de 1992.
Em livre tradução - " gosto do drama,
mas não da tragédia" - seu pensamento passa a ser a bússola e o conceito
desta exposição. Segundo a curadoria, trata-se de um singelo recorte da
produção das décadas de 1980/90, trazendo as imagens de vivências do artista
pelo Brasil, França e Estados Unidos.
É nesse período que se consolida uma das
mais expressivas facetas do criador Juarez Machado, o discurso da dramaturgia
em sua obra pictórica. Essa característica se faz presente em diversos momentos
de sua trajetória, cujo percurso, embora não linear, está expresso nas obras
aqui expostas: a série das paisagens produzidas em Saint Paul de Vence, ao Sul
da França, onde o artista morou com sua família, e as impressionantes pinturas
sobre o controvertido universo circense, por exemplo.
O projeto curatorial ainda revela desenhos
que nunca foram expostos por aqui, resgatados do início de sua carreira
profissional e estudos na Escola de Belas Artes do Paraná ,na gelada Curitiba e
produzidos com materiais de baixo custo como graxa de sapatos sobre papel. Contempla
também a tela intitulada "Novembrada ou Batalha do Calçadão" ,
inspirada no texto do escritor ilhéu Raul Caldas Filho, que registra um dos
mais conturbados movimentos políticos de nosso país, sobretudo com reflexos, à
época, para a população da Ilha de Santa Catarina.
Há que se destacar outra série - a do universo feminino - que
traduz toda sua admiração à mulher universal e a vocação à dramaturgia. Certa
vez disse Juarez: " Essas mulheres poderiam chamar-se Fortuna,
Inteligência e Surpresa, mas também às vezes Culpa, Dúvida e Morte, fantasmas
comuns a cada um de nós".
Embora constituída de obras de décadas
passadas, a exposição ora apresentada no Instituto dialoga com a temática
proposta pela 34ª Bienal Internacional de São Paulo ,simultaneamente em
vigência e inspirada no verso do poeta Thiago de Mello " faz escuro, mas
eu canto", e evoca um tema da
atualidade, ou seja, nosso drama coletivo diante das inconsequências em todo o
mundo.
Juarez Machado, de Paris, saúda você,
visitante de sua obra em Joinville.
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Canfield/SK e sua “Memento Mori/Carpe Diem”,
EXPOSIÇÃO CONCEBIDA DURANTE A PANDEMIA SERÁ INAUGURADA NA
VILLA FRANCIONI ESTE MÊS
São 25 telas e uma instalação artística ambiental
constituída por cinco gigantescos objetos suspensos no teto. A exposição
inédita, assinada pelo artista visual Canfield/SK, será inaugurada na Galeria
de Arte Villa Francioni, em São Joaquim, na Serra Catarinense, no dia 18 de
setembro. Intitulada “Memento Mori/Carpe Diem”, as obras foram concebidas
durante a pandemia.
O ARTISTA
Canfield/SK é paranaense, nascido em 1958 em Paranaguá e há
quatro décadas vive e trabalha como pintor, escultor e médico clínico geral em
Jaraguá do Sul. Desde o início dos anos 80, tem atuado no movimento cultural
com participações – e premiações – em mostras artísticas no Paraná, São Paulo,
Rio de Janeiro e, também, em seu Estado de origem. Já realizou inúmeras exposições individuais,
com destaque para as do Museu de Arte de Blumenau, Museu de Arte e Instituto
Internacional Juarez Machado, em Joinville, Fundação Cultural de Itajaí,
Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis, e espaços culturais de Jaraguá do
Sul.
Médico de profissão e artista autodidata, tem se dedicado à
pesquisa do comportamento humano diante do medo da morte. “Como médico, não
posso errar nunca, já na arte, pelo contrário, procuro o erro para chegar ao
acaso”, explica o autor sobre seu processo criativo. O pesquisador de arte
Inácio Carreira afirma que “em suas obras recentes, Canfield/SK exprime e expõe
o inconsciente, fazendo aflorar os sentimentos de medo, desespero, dúvida,
finitude, estupor, estupefação.”
A EXPOSIÇÃO
Para o curador da exposição, Edson Machado, “Memento
Mori/Carpe Diem” é “impactante, dramática e redentora”. Machado foi o
responsável pelo convite ao artista para mostrar suas obras ao grande público,
criadas no isolamento da pandemia. “As pinturas são marcadas pela dualidade da
dor e da esperança, da finitude e do divino sopro da vida.
As duras expressões dos rostos pintados são retratos humanos
que explicam os títulos das obras, todas pelo CID-Código Internacional de
Doenças”, diz o curador. “Além das telas, enormes objetos construídos com
suportes e elementos obtidos em laboratórios médicos, compõem a instigante
exposição. Suas esculturas são móveis e lúdicas, interagem com o percurso do
público, como as contingências da vida, e lembram as criações dos mestres Hélio
Oiticica, Lygia Clark e até do Bispo do Rosário”, complementa Machado.
Na abertura da exposição, o artista fará doação à presidente
do conselho administrativo da Villa Francioni, Daniela Borges de Freitas, da
obra Machados, de sua autoria, que foi utilizada para impressão de um dos
rótulos do lançamento do vinho Cabernet Franc, comemorativo aos 15 anos da
vinícola.
A exposição será inaugurada no sábado (18/9), às 14h, na
Galeria de Arte da Villa Francioni e permanece aberta ao público até 21 de
novembro de 2021, com entrada gratuita, diariamente das 10 às 17 horas.
SERVIÇO
O quê: Inauguração da exposição “Memento Mori/Carpe Diem”,
do artista visual Canfield/SK
Quando: 18 de setembro de 2021, às 14h
Onde: Galeria de Arte da Villa Francioni – Rodovia SC 114,
km 300 – São Joaquim/SC
Asta dos Reis no Instituto Juarez Machado
Asta dos Reis apresenta técnicas de pintura
a partir de sua arte
Livro
será lançado dia 25 no Instituto Juarez Machado
Um livro que reúne técnicas e peças de Asta dos Reis estará à
disposição de artistas, estudantes e do público apreciador de artes no dia 25
de setembro, a partir das 10 horas, quando a artista plástica joinvilense
lançará a obra "Didática da Arte: Teoria e Imagem" no Instituto
Juarez Machado.
No livro, apresentado pelo produtor cultural Edson Busch
Machado e que leva o selo da Editora Areia, Asta compartilha conhecimentos e
pesquisas de sua trajetória no ensino da arte, ilustrado por imagens de suas
obras, com as quais compõe e desenvolve linguagem e teoria do fazer artístico
sobre tela e papel. "Quero contribuir com a formação de artistas seguros,
criativos e com uma percepção abrangente do mundo artístico", informa
Asta, e continua: "Trago uma proposta para quem quer ir além da livre
expressão e das soluções prontas, apresento a possibilidade de ir ao encontro
do domínio da linguagem visual".
O livro possui 132 páginas, 189 imagens e está dividido em
três partes, apresentando desde elementos expressivos da representação visual,
como linha, plano e cor a técnicas de desenho, pintura e práticas artísticas
estudadas pela autora no decorrer de sua carreira.
Ao usar sua própria produção artística para elaborar a
didática e os ensinamentos propostos, Asta oferece mais do que aulas sobre
técnicas artísticas, ela exibe generosamente seu fazer artístico, não só
apresentando algumas de suas melhores peças, mas compartilhando seu processo de
aprendizado e suas descobertas.
O evento de lançamento contará também com apresentação
musical da cantora lírica Karla Huch, declamação de poemas de Lindolf Bell,
pela escritora Inês Pozzagnolo e recital de piano.
Quem é Asta dos Reis?
SERVIÇO
Onde: Instituto
Internacional Juarez Machado (Rua Lages, 994 - América, Joinville)
Quando: 25/09/21, a partir
das 10 horas.
Valor: gratuito (Livro: R$
130,00)
CONTATO PARA ENTREVISTA:
(47) 98429-8118, com a autora.