quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Três olhares sobre a arte


Três olhares sobre a arte

 Exposição de artes plásticas reúne obras expressivas de três artistas paranaenses no Memorial Árabe de Curitiba, a partir de 11 de outubro.


Clau Guimarães, Claudete Farhat e Nori Roseira apresentam seus mais recentes trabalhos em desenho, aquarela e acrílica no Memorial Árabe de Curitiba – Farol do Saber Khalil Gibran Khalil, a partir do sábado, dia 11 de outubro.

 

Clau Guimarães

Clau Guimarães, (Claudia Guimarães Pinto), ponta-grossense, vive e trabalha em Curitiba. É graduada em Arquitetura pela Universidade Federal do Paraná e Especialista em Paisagismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Frequentou cursos e ateliês em Curitiba, entre eles Composição com Ives Fontoura, Pintura com Luis Carlos de Andrade e Lima, Aldo Massuda e Luiz Lavalle. Desenho da Figura Humana com Leila Pugnaloni; Aquarela com João Paulo de Carvalho e pintura com Luis Lavalle. Participou do Grupo Croquis Urbanos de Curitiba, e participa dos grupos UrbanSketchers e USKOFFE.

Em sua trajetória artística participou de várias exposições coletivas no Museu Paranaense, Museu Guido Viaro, Museu Alfredo Andersen, Memorial de Curitiba, Museu Egípcio e Espaço Cultural Interamericano.

Para esta mostra a artista apresenta uma coleção de desenhos em grafite e nanquim com pintura em aquarela. Segundo Clau Guimarães “É um desenho de observação feito no local. Ao desenhar em tempo real é como se estivesse lendo o objeto a ser desenhado.”

Com traços fortes e determinados a artista utiliza-se do desenho, pintando-o na técnica de aquarela num exuberante colorido de sua própria linguagem. A obra “Visto do Largo da Ordem” nos coloca dentro daquele cenário, tão bem representado por Clau Guimarães.

Vista para o Largo da Ordem 
Grafite e aquarela sobre papel Montval 300g  -  26 X 35 cm


Sobre a técnica em aquarela:

A técnica em aquarela, aqui enfatizada na obra da artista, remonta a antiguidade, Século II a. C. sendo o consenso dos historiadores e estudiosos da arte. Torna-se popular no ocidente a partir do século XVII com as expedições europeias conquistadoras.

No Brasil sua popularidade acontece com a chegada da Missão Francesa, em 1816, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A chegada dessa Missão se deve ao convite de D. João VI a um grupo de artistas, intelectuais e arquitetos franceses que chegam ao nosso país para implantar o estilo neoclássico e fundar a Academia Imperial de Belas Artes.

 

Claudete Farhat

Claudete Farhat, (Claudete Farhat Zanetti), ponta-grossense, vive e trabalha em Curitiba. Graduou-se em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. É membro efetivo da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes e do Centro de Letras do Paraná.

No Museu Alfredo Andersen recebeu orientação de Ronald Simom e Luis Lavalle. Frequentou o Projeto Viva+PUC sob a orientação do professor e artista visual João Carneiro. Participa da comunidade do artista Sérgio Finguermann.

Participou de exposições coletivas no Museu Egípcio; Museu Alfredo Andersen; Espaço Cultural SFC179; Casa Carbono Cult; Instituto Mirtillo Trombini e Instituto Montes Ribeiro.

Sua obra “Faces de um martírio” foi classificada em segundo lugar no Concurso Corina Portugal em Ponta Grossa. Em 2023, naquela mesma cidade, apresentou a exposição “Fragmentos” em homenagem aos 200 anos do município.

Para esta mostra a artista apresenta obras na técnica em tinta acrílica numa exuberante flora dos seus jardins como “Flor de Sol”, jabuticabeiras e orquídeas. Na obra denominada “Verde Imaginário” ela explora, com maestria, a sua criatividade com flores, plantas e aves do nosso país.

A sensibilidade aflorada e expressa em suas obras nos transmite o belo e o criativo mundo feminino da arte em uma paleta de cores pertinentes à proposta, e nos faz acreditar que o seu saber-fazer supera a técnica.

A aura do conjunto de obras de Claudete Farhat se distingue dos demais artistas, assim sendo essa aura confere autenticidade e autoridade sobre a deferida produção artística.

Verde Imaginário
Tinta acrílica e colagem sobre tela
30 x 120 cm   2024


Sobre a técnica em tinta acrílica:

A partir do final da 2ª Grande Guerra Mundial a humanidade recebe consideráveis modificações, novos materiais e novas tecnologias surpreendentes a todos.

Na década de 1950, Otto Röhm, químico, e seu sócio Otto Hass projetam e introduzem no mercado a primeira emulsão de acrílica. Segundo historiadores, a partir de 1955 as primeiras tintas acrílicas à base de água são comercializadas.

A tinta acrílica é usada em larga escala pelos artistas uma vez que ela é solúvel em água, longa duração, impermeável e de rápida secagem. Esta tinta é comercializada no Brasil a partir década de 1960.



Nori Roseira

Nori Roseira, (Norimar do Rocio Roseira e Souza), campo-larguense, vive e trabalha em Curitiba. Pedagoga, atuou no Ensino Fundamental e é pós graduou-se em Gestão Pública.

Frequenta o Ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen com orientação de Luis Lavalle nas técnicas de acrílica e óleo sobre tela.

Participa do Projeto Viva + PUC, com o professor e artista João Carneiro nas técnicas de aquarela e acrílica.

Participou de várias exposições coletivas, entre elas no MCAA; Espaço de Arte Francis Bacon; Instituto Mirtillo Trombini; SFCO 179; Museu Guido Viaro; Carbono Cult e Museu de Arte PUCPR.

Artista de relevada expressão, para esta mostra apresenta obras em tinta acrílica sobre tela denominadas “Vitrais”.

Com desenvoltura e fazer ímpar a artista cria seus encantadores vitrais em tela. luz, sombra, perspectivas, transparências e traços únicos, suas obras são um deleite para os nossos olhas.

A obra “Rosácea”, desta mostra, é de expressão única, na qual a transparência é o ponto alto – é um “vitral”.

Rosácea
Tinta acrílica sobre tela  -  70 x 70  


Sobre a técnica de vitral

O vitral é uma vidraça feita de pedações de vidros coloridos. Estes são unidos por diversos materiais tais como metal, gesso ou madeira, que em sua maioria formam figuras, recriam cenas e ornamentos.

A técnica remonta a antiguidade. Se por um lado ela projeta efeitos belíssimos produzidos pela entrada da luz solar no interior dos ambientes,

por outro, a obra em si dos vitrais é contemplativa no que concerne ao seu propósito, ou seja, é uma escultura cravada em portas, janelas e tetos, principalmente, em igrejas.

Atualmente ela passa a embelezar as mais distintas edificações.

 

Serviço:

O quê? – Exposição “Três olhares sobre a arte”

Quem são as artistas? – Clau Guimarães, Claudete Farhat e Nori Roseira

Onde? – Memorial Árabe de Curitiba – Farol do Saber Khalil Gibran Khalil

Endereço: Avenida João Gualberto, 141 – Curitiba

Abertura: 11 de outubro, das 9h30 às 12h30

Período de visitação: de 13 de outubro a 29 de novembro de 2025, de 2ª a 6ª feira das 8h30 às 11h30, e sábados das 9h30 às 12h30, com entrada gratuita

Demais informações: (41) 3324-2456 

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