Três olhares sobre a arte
Clau Guimarães, Claudete Farhat e Nori Roseira apresentam seus mais recentes trabalhos em desenho, aquarela e acrílica no Memorial Árabe de Curitiba – Farol do Saber Khalil Gibran Khalil, a partir do sábado, dia 11 de outubro.
Clau
Guimarães
Clau Guimarães, (Claudia Guimarães Pinto), ponta-grossense, vive e trabalha em Curitiba. É graduada em Arquitetura pela Universidade Federal do Paraná e Especialista em Paisagismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Frequentou cursos
e ateliês em Curitiba, entre eles Composição com Ives Fontoura, Pintura com
Luis Carlos de Andrade e Lima, Aldo Massuda e Luiz Lavalle. Desenho da Figura
Humana com Leila Pugnaloni; Aquarela com João Paulo de Carvalho e pintura com
Luis Lavalle. Participou do Grupo Croquis Urbanos de Curitiba, e participa dos
grupos UrbanSketchers e USKOFFE.
Em sua
trajetória artística participou de várias exposições coletivas no Museu
Paranaense, Museu Guido Viaro, Museu Alfredo Andersen, Memorial de Curitiba,
Museu Egípcio e Espaço Cultural Interamericano.
Para esta mostra a artista apresenta uma coleção de desenhos em grafite e nanquim com pintura em aquarela. Segundo Clau Guimarães “É um desenho de observação feito no local. Ao desenhar em tempo real é como se estivesse lendo o objeto a ser desenhado.”
Com traços fortes e determinados a artista utiliza-se do desenho, pintando-o na técnica de aquarela num exuberante colorido de sua própria linguagem. A obra “Visto do Largo da Ordem” nos coloca dentro daquele cenário, tão bem representado por Clau Guimarães.
Vista para o Largo da Ordem
Grafite e aquarela sobre papel Montval 300g - 26 X 35 cm
Sobre a técnica em aquarela:
A técnica em
aquarela, aqui enfatizada na obra da artista, remonta a antiguidade, Século II
a. C. sendo o consenso dos historiadores e estudiosos da arte. Torna-se popular
no ocidente a partir do século XVII com as expedições europeias conquistadoras.
No Brasil sua popularidade acontece com a chegada da Missão Francesa, em 1816, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A chegada dessa Missão se deve ao convite de D. João VI a um grupo de artistas, intelectuais e arquitetos franceses que chegam ao nosso país para implantar o estilo neoclássico e fundar a Academia Imperial de Belas Artes.
Claudete Farhat
Claudete Farhat, (Claudete Farhat Zanetti), ponta-grossense, vive e trabalha em Curitiba. Graduou-se em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. É membro efetivo da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes e do Centro de Letras do Paraná.
No Museu Alfredo Andersen recebeu orientação de Ronald Simom e Luis Lavalle. Frequentou o Projeto Viva+PUC sob a orientação do professor e artista visual João Carneiro. Participa da comunidade do artista Sérgio Finguermann.
Participou
de exposições coletivas no Museu Egípcio; Museu Alfredo Andersen; Espaço
Cultural SFC179; Casa Carbono Cult; Instituto Mirtillo Trombini e Instituto
Montes Ribeiro.
Sua obra “Faces de um martírio” foi classificada em segundo lugar no Concurso Corina Portugal em Ponta Grossa. Em 2023, naquela mesma cidade, apresentou a exposição “Fragmentos” em homenagem aos 200 anos do município.
Para esta mostra a artista apresenta obras na técnica em tinta acrílica numa exuberante flora dos seus jardins como “Flor de Sol”, jabuticabeiras e orquídeas. Na obra denominada “Verde Imaginário” ela explora, com maestria, a sua criatividade com flores, plantas e aves do nosso país.
A sensibilidade aflorada e expressa em suas obras nos transmite o belo e o criativo mundo feminino da arte em uma paleta de cores pertinentes à proposta, e nos faz acreditar que o seu saber-fazer supera a técnica.
A aura do conjunto de obras de Claudete Farhat se distingue dos demais artistas, assim sendo essa aura confere autenticidade e autoridade sobre a deferida produção artística.
A partir do
final da 2ª Grande Guerra Mundial a humanidade recebe consideráveis
modificações, novos materiais e novas tecnologias surpreendentes a todos.
Na década de 1950, Otto Röhm, químico, e seu sócio Otto Hass projetam e introduzem no mercado a primeira emulsão de acrílica. Segundo historiadores, a partir de 1955 as primeiras tintas acrílicas à base de água são comercializadas.
A tinta acrílica é usada em larga escala pelos artistas uma vez que ela é solúvel em água, longa duração, impermeável e de rápida secagem. Esta tinta é comercializada no Brasil a partir década de 1960.
Nori Roseira
Nori Roseira, (Norimar do Rocio Roseira e Souza), campo-larguense, vive e trabalha em Curitiba. Pedagoga, atuou no Ensino Fundamental e é pós graduou-se em Gestão Pública.
Frequenta o
Ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen com orientação de Luis Lavalle nas
técnicas de acrílica e óleo sobre tela.
Participa do
Projeto Viva + PUC, com o professor e artista João Carneiro nas técnicas de aquarela
e acrílica.
Participou
de várias exposições coletivas, entre elas no MCAA; Espaço de Arte Francis
Bacon; Instituto Mirtillo Trombini; SFCO 179; Museu Guido Viaro; Carbono Cult e
Museu de Arte PUCPR.
Artista de relevada expressão, para esta mostra apresenta obras em tinta acrílica sobre tela denominadas “Vitrais”.
Com
desenvoltura e fazer ímpar a artista cria seus encantadores vitrais em tela. luz,
sombra, perspectivas, transparências e traços únicos, suas obras são um deleite
para os nossos olhas.
A obra “Rosácea”, desta mostra, é de expressão única, na qual a transparência é o ponto alto – é um “vitral”.
Sobre a técnica de vitral
O vitral é
uma vidraça feita de pedações de vidros coloridos. Estes são unidos por
diversos materiais tais como metal, gesso ou madeira, que em sua maioria formam
figuras, recriam cenas e ornamentos.
A técnica remonta
a antiguidade. Se por um lado ela projeta efeitos belíssimos produzidos pela
entrada da luz solar no interior dos ambientes,
por outro, a
obra em si dos vitrais é contemplativa no que concerne ao seu propósito, ou
seja, é uma escultura cravada em portas, janelas e tetos, principalmente, em
igrejas.
Atualmente
ela passa a embelezar as mais distintas edificações.
Serviço:
O quê? – Exposição “Três olhares sobre a arte”
Quem são
as artistas? – Clau
Guimarães, Claudete Farhat e Nori Roseira
Onde? – Memorial Árabe de Curitiba – Farol do
Saber Khalil Gibran Khalil
Endereço: Avenida João Gualberto, 141 – Curitiba
Abertura: 11 de outubro, das 9h30 às 12h30
Período
de visitação: de 13 de
outubro a 29 de novembro de 2025, de 2ª a 6ª feira das 8h30 às 11h30, e sábados
das 9h30 às 12h30, com entrada gratuita
Demais
informações: (41) 3324-2456