A Câmara Municipal de Imbituba em conformidade com a Lei Municipal n⁰ 2.365/03, Outorgou à senhora Janira de Oliveira Lisboa Furtado o título de CIDADÃ HONORÁRIA pelos relevantes serviços prestados ao Município de Imbituba.
A proposição foi do vereador Renato Carlos de Figueiredo.
Janira Lisboa
Janira
de Oliveira Lisboa Furtado é natural de Belém, capital do Estado do Pará, mora
em Santa Catarina há 22 anos. Terapeuta Naturopata, Palestrante, Escritora,
autora de três livros. Em 2010, ajudou a fundar a Academia de Letras de
Imbituba da ALB, onde foi a primeira presidente. Tornou-se membro Estadual da
ALB-SC, ocupando a cadeira 26.
Fez
um lindo trabalho social por 30 anos. Prestou serviços na Agência Adventista de
Recursos Assistenciais (ADRA), em projetos que atendiam crianças e famílias
carentes.
Foi
vice-presidente da ONG Força Positiva de Imbituba/SC que trabalha com prevenção
de drogas e doenças sexualmente transmissíveis, de 2002 à 2005. Foi pioneira no
Pará com a realização da Caminhada Um Abraço pela Vida, como forma de prevenção
ao suicídio, em 2016.
Recebeu
várias medalhas por seus méritos culturais ao longo dos anos na ALB/SC,
destacando a Comenda Benfeitor Cultural da Humanidade; Prêmio Caneta de Ouro,
em outubro de 2017 pela FEBLACA, Rio de Janeiro. Em 14/07/2018 foi agraciada
com o troféu "Coruja do Mérito Literário", outorgado através da ALNT.
A
acadêmica Janira de Oliveira Lisboa Furtado é ocupante da cadeira número 32
cuja patronesse é Cora Coralina, na Academia de Letras de Nova Trento.
No
dia 22 de junho de 2022 recebeu o título honorário de cidadã Imbitubense por
seu serviço relevante nesta cidade.
Que existe uma forte ligação entre o Brasil e Portugal todo
mundo sabe. A língua trazida por nossos colonizadores e cultuada aqui é prova
disso. A culinária portuguesa também está presente em todas as regiões brasileiras,
assim como a cultura portuguesa.
Mas as semelhanças luso-brasileira vão além, como a paixão
pelo vinho, que une ainda mais os dois países. Portugal sempre foi destaque
quando o assunto é a produção e consumo de vinho. Mas no Brasil, essa paixão é
um pouco mais recente: atualmente o país está no topo da lista dos que mais consomem
os vinhos portugueses.
E não podemos falar dos vinhos portugueses, sem destacar o
TOPO. Desenvolvido pela premiada vinícola portuguesa Casa Santos Lima, e recém-lançado
por aqui com exclusividade pela Vivavinho.
TOPO é o vinho perfeito para todas as ocasiões, extremamente elegante e requintado. Lançado em três versões, tinto,
branco e rosé, se caracteriza pela sua exuberância aromática, com notas de
frutos vermelhos e baunilha, passando por estágio em barrica de carvalho.
A Casa Santos Lima, famosa no Brasil pelo sucesso do vinho
Quinta de Bons Ventos, é a maior produtora de vinhos da região de Lisboa.
Atuante nas regiões de Algarve, Alentejo, Douro e Vinhos Verdes é uma empresa
familiar, que está na quinta geração, e se dedica à produção, engarrafamento e
comercialização de vinhos portugueses.
Seus vinhos são conhecidos pela excelente relação qualidade/preço, o
que resulta na exportação de cerca de 90% da sua produção total, para mais de
50 países nos 5 continentes. E foi considerada pelo
segundo ano consecutivo, o “Melhor Produtor de Portugal” pelo prestigiado
concurso Mundus Vini 2022.
O
TOPO tinto foi reconhecido pela sua excelente qualidade, sendo agraciado com três
medalhas de ouro nos concursos: Singapore Competition 2021, Challenge International
Du Vin 2021 e Austrian Wine Challenge 2021.
Vale a pena experimentar as suas três versões, cada
uma perfeita, única e especial. Conheça um pouco sobre cada versão do TOPO:
TOPO Tinto:
Produzido com castas da região, como Castelão, Tinta
Roriz, Syrah e Touriga Franca, no nariz, possui notas de frutos vermelhos e
baunilha. Na boca tem bom corpo e taninos firmes onde sobressaem notas de
frutos vermelhos maduros, equilibrado por notas de especiarias, chocolate e
carvalho.
TOPO Branco:
Produzido com castas nobres da região, como o Arinto,
Fernão Pires, Chardonnay e Viosinho. Aromaticamente, possui notas intensas de
frutas tropicais e frutas cítricas. Na boca, possui uma leve efervescência, é bastante
leve e frutado com notas de pêra, flores brancas e retrogosto que lembra
abacaxi.
TOPO Rosé:
Produzido com castas regionais de destaque, como o
Castelão e Cabernet Sauvignon. Aromaticamente, possui notas de frutos
silvestres, morangos e framboesas. Na boca, novamente frutas frescas, com
destaque ao morango e a framboesa, equilibrando com uma acidez refrescante.
Você pode adquirir o TOPO com exclusividade através do
site vivavinho.com.br ou em suas lojas físicas. Em Curitiba fica localizada no
lobby do Hotel Pestana, na Rua Comendador Araújo, 499, Centro. Em Balneário
Camboriú, na Av. Normando Tedesco, 1315, em frente a Marina Tedesco.
TOPO, o seu vinho perfeito para todos os momentos,
português de nascimento e brasileiro de coração.
Cristina Daher, artista visual e poeta, lançou com sucesso o seu primeiro livro de poesias.
O prefácio é do também artista visual e doutourando em Filofosia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná João Coviello.
"Um
momento especial A poesia é a mais sofisticada forma de linguagem. Ao menos
para aqueles que adquiriram o hábito de tê-la em suas vidas. Neste caso, o
sentido do verbo ter está além do sentido comum de possuir. Afinal, também pode
significar acolher, experimentar, revelar. Os sentidos são muitos, pois não
apenas lemos um poema, mas o temos em nós, o acolhemos e o experimentamos. Ler
um poema, portanto, é viver uma experiência, é obter um conhecimento (ou
autoconhecimento).
O mesmo, provavelmente, se dá com aquele que escreve. Esta é
a primeira sensação que ocorre com a leitura deste livro de Cristina Daher.
Sabemos que um poema não é feito apenas com ideias, mas principalmente com
palavras. Eis a grande questão: mais que saber usá-las, é preciso ter coragem
de usá-las. E usá-las com cuidado e rigor. É dessa forma que os poemas de Daher
parecem ser construídos: com coragem e rigor. Estes elementos estão presentes
na forma sintética com a qual constrói seus versos. Eles são curtos, sintéticos
e compostos, muitas vezes, por uma só palavra, tanto os poemas curtos quanto os
longos. A concisão, portanto, é uma das características desta poeta. Não por
economia, mas para afirmar que pouco pode expressar muito. É por isto que
escolheu tanto o verso curto, com poucas ou uma só palavra, e, também, o
próprio poema curto, como neste exemplo: “Filhos/Netos/Transbordam/ de afetos”.
Em apenas quatro versos, a poeta consegue exprimir a conexão entre filhos e
netos aos afetos. É possível observar, contudo, que nos textos finais deste
livro, Daher ampliou o discurso poético. Atente para os três últimos poemas. O
primeiro deles, aliás, é um dos poucos que possuem título. Eis outra
característica. A inexistência de títulos e uso de poucas palavras transformam
as linhas em poemas quase visuais, com exceção dos últimos três que, como
observamos, são construídos com versos longos. É preciso lembrar que Daher é
também uma artista plástica. O modo como suas palavras estão dispostas no papel
sugere o vínculo entre palavra e imagem. A impressão que se tem é que os versos
brotam nesse terrenof értil que é a página em branco. Assim, o branco da página
também faz parte do poema, como neste exemplo:
“Riquezas/incertezas/sutilezas/desejos”.
Como a personagem do livro Água viva, de Clarice Lispector, Daher é uma pintora
que escreve porque também precisa escrever. Como a personagem de Clarice, ela
poderia dizer que também quer pegar a palavra com a mão. Daher também junta o
mundo da pintura ao mundo das palavras. Para ela, não são mundos diversos. Para
nós, o mundo da pintura é mais silencioso, mas o mundo da escrita também é.
Ambos precisam do silêncio contemplativo, da apreciação meditativa, da
suspensão da correria presente em nossas vidas. Ou seja, precisamos parar. A
apreciação de uma pintura e a leitura de um poema são alguns dos poucos
momentos de parada em nossa jornada contínua. A personagem de Clarice diz se
entregar nas palavras e se entregar quando pinta. É isto que faz Daher. Seu
livro é um convite a um momento de parada, um momento de respirar e se dedicar
a cada uma de suas palavras e vivê-las como se fossem nossas.
João
Coviello é artista plástico e ensaísta. Doutorando em Filosofia na Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Mestre em Filosofia e especialista em
História da Arte pela PUCPR.
Cristina Daher
Você pode adquirir um exemplar de FRAGMENTOS, WhatsApp (41) 99928-0318, ou por e-mail dahercris@hotmail.com.
Aconteceu, recentemente, no Instituto Intercional Juarez Machado, em Joinville o lançamento do livro "Estração das Trevas, do catarinense e Acadêmico Imortal "David Gonçaslves"
Dire
Diretor Artístico do Instituto Internacional Juarez Machado Edson Busch Machado e o escritor Acadêmico Imortal David Gonçalves
Estação
das Trevas é uma obra inusitada, que se mobiliza entre os prenúncios
e os tempos sombrios da pandemia da Covid-19. Desvela uma sociedade submersa no
caos e na violência, que se depara com o incompreensível e o incontrolável. A
natureza anuncia algo diferente que se aproxima, os bichos pressentem o que
está para chegar, aquilo que, para os humanos, é invisível.
O enredo se desencadeia de forma
desinteressada, como o fluir da própria vida, em contraponto à morte. O
personagem secreto - o Mal - espreita, incita a cobiça e a ambição humana
desmedida. Impera a busca pelo poder e pela riqueza, o novo cangaço, a
corrupção e a humanidade aporta na Estação das Trevas. É quando os personagens
se apercebem que estão de frente para o futuro, lugar onde todas os seres vivos
de fato ficam diante do inevitável: a morte.
Quadrínculo – a cidade metáfora –
é um microcenário desse drama vivido pela humanidade, infortúnio que dizimou
milhares de pessoas pelo mundo, trazendo à tona angústias humanas e mazelas
sociais. Esses escritos retratam de forma singular a ocasião em que o ser
humano é tomado pelo medo, um dos grandes gigantes da alma. Em contrapartida,
propõem o repensar da existência humana na terra, lançando o olhar para a vida
que está presente na simplicidade do ambiente natural. Dessa narrativa, emerge
a problematização acerca de quem é mais sábio: o ser humano ou os animais
irracionais?
Biografia do Livro Estação das Trevas
Um romance impactante e questionador sobre os
tempos sombrios em que vivemos.
Nascido a 10 de agosto de 1952,
em Jandaia do Sul, PR. Filho de pequenos agricultores, trabalhou na lavoura até
os vinte anos, conviveu com os trabalhadores rurais, vivenciou o êxodo rural a
partir da geada negra [1975], onde pequenos agricultores, meeiros e peões foram
expulsos do campo e se transformaram em boias-frias. Professor, palestrante,
consultor de empresas, reside em Joinville, SC. Membro da Academia Joinvilense
de Letras e da Academia Catarinense de Letras. Publicou mais de 30 livros,
destacando-se Geração viva, O sol dos trópicos, Sangue
verde e Pés-vermelhos. O romance Acima do chão foi
traduzido para o Inglês – Above the ground – como também duas
seleções de contos: Tales of blood and shadows e Come
in, you are welcome. O romance Os caçadores de aranhas foi
traduzido para o alemão: Die Spinnenjäger. Premiado nacionalmente,
mas tem como hábito não participar de concursos. O seu primeiro romance, As
flores que o chapadão não deu, 1972, escrito aos vinte anos, foi censurado
e recolhido e permaneceu 16 anos na gaveta, hoje com sucessivas edições. Um dos
primeiros romances brasileiros a tratar da questão racial no país. Na área do
conto possui vasta obra, com mais de 300 narrativas.
Recentemente, os contos
escritos até 2018 foram publicados em três volumes: Coração do Todo, Casa
de mulheres e O devorador de coisas. Sua temática, em
geral, aborda as condições humanas, do regional ao universal, sem amarras
ideológicas. A realidade e o estranho se unem de forma única e grotesca,
o realismo se mistura com o fantástico numa simbiose constante. Estilo direto,
pejado de denúncias, linguagem que não tolera obscuridade, trocadilhos e falsos
brilhos linguísticos.
Em
íntima conexão com processos de distintas naturezas, a artista Lizete Zem
realiza composições nas quais se manifestam as passagens, cujo sentido
inerente vincula-se à relação entre o passado e o presente, mas também pode apontar
para o atemporal.
O
elemento primordial que descreve tanto seu processo quanto seu conjunto de
obras consiste, portanto, na TRANSIÇÃO, que acontece por meio de diferentes
aspectos.
Num
primeiro sentido, transição possui caráter amplo e conceitual.
Refere-se, mais precisamente, à mudança poética da obra como um todo, e muito
bem marcada pelas peças de cerâmica expostas nessa mostra de 2022, no Museu Guido
Viaro.
Nessas
peças estão contidos resquícios de reflexões anteriores sobre os orgânicos, que
trazem, em essência, as concepções de estrutura e base consistente, vinculadas
à natureza corpórea e simbolizadas por formas ósseas, tons de vermelhos terrosos
ou sanguíneos, assim como, pela terra propriamente dita. Agora, rompidas com quaisquer
bases sólidas, as peças sugerem-se em conjunto como uma estrutura flexível e,
por conseguinte, passível de ser modificada.
Mobilidade
tal que surge com muita força nas pinturas mais recentes, inaugurando o
trabalho pictórico com as velaturas. Em consonância com a atmosfera sutil, ao
invés da terra, a base que se apresenta no chão, abaixo das composições
pictóricas, consiste na esvoaçante areia, sugerindo a ideia de vínculos entre
matérias mais delicadas.
Pinturas
que manifestam, portanto, outros tipos de transições, diretamente
evidenciadas nas relações sensíveis. Durante o processo de composição, a
artista, em conexão sensível com sua obra, observa as vivas transformações cromáticas
e formais ocorrentes durante a secagem da tinta a óleo, que, assim como a
observação das mutações dos fenômenos da natureza, são capazes de transformá-la
intimamente.
Quando
finalizadas, as composições pictóricas, cada qual a sua maneira, oferecem ao
espectador a possibilidade de perceber as variadas perspectivas e formas
produzidas pelas passagens entre os campos cromáticos e transparentes, e,
portanto, de conduzir simultaneamente quem as bem observa ao encontro com atmosferas
delicadas e espaços transcendentes, como espécies de labirintos, portais, etc.
Enfim,
na presença imediata do que há de mais sutilmente sensível e, por que não
dizer, naturalmente mágico, indagamo-nos se seria possível algo mais nos
surpreender nesta exposição: “Pergunte ao vento”...
Ana
Carolina Mondini é Dr.ª em Filosofia e Crítica de Arte – Curitiba, 2022
COMITÊ DE GEMINAÇÕES SÂO JOSÉ DOS PINHAIS - LEOPOLDO SCHERNER
CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
O "Comitê de Geminação São José dos Pinhais - Leopoldo Scherner, promoveu neste mês de junho a 17ª exposiçao de artes visuais, tendo por local as dependências Câmara Municipal. Este Comitê é presidido por Maria Nogueira.
Abertura aconteceu na passada, quarta-feira, dia 1º de junho e foi um sucesso. A renomada artista visual Kátia Velo falou em nome de todos os participantes. Você pode visitar a mostra até 9 de julho, sempre de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. Entrada franca. O endereço é: Rua Veríssimo Marques, 699, Centro, Sáo José dos Pinhais.
Importantes artistas visuais participam com sua arte em diversas temáticas e técnicas o que enriqueceu muito a exposição.
Estes são os artistas: Alessandra Tortato, Aníbal Andraus Neto, Arlene Senegaglia, Arminda Maria Bautitz, Celina Nolli, Evelin Parolin, Fábio Skalecki, Fernanda Parolin, Gilberto Gondro, Iara Cava, Katia Velo, Lenís Paola Sary, Luiz Arthur Montes Ribeiro, Marcos Brasil, Neusa Parolin, Orlandina Heller, Roney Herthal, Roseli Iodoski Fontes, Rosi Chiuratto, Sarita Bougardt Souza, Sebastião Mauro Ranger, Tadeu Fernando dos Santos. Seixas Peixoto, artista português, foi convidado especialmente para a ocasião.
Você pode conferir, também, as sequintes publicações:
ESPECIAL LUCIAH LOPEZ, da Academia Poética Brasileira.
ENTREVISTA EXCLUSIVA
1 – LUCIAH LOPEZ:VOCÊ PODE FALAR UM POUCO SOBRE LUIZ ARTHUR MONTES RIBEIRO?
LUIZ ARTHUR: Nasci em Ponta Grossa (Pr), em 5 de novembro de 1959. Aos treze anos iniciei meus estudos nas artes tendo como professor o Mestre Sidney Mariano. Em 1979 fui estudar em Nova Iorque. Regressei em 1980 e fixei residência em Curitiba, onde todo o núcleo familiar já havia se estabelecido.
Aqui graduei-me em Letras Português-Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, frequentei o curso de pós-graduação em Artes Plásticas na Faculdade de Artes do Paraná e sou Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Também cursei Confeitaria no SENAC-PR e Chef de Cozinha no Centro Europeu.
Atuo nestas três áreas: Artes Visuais, Literatura e Gastronomia, todas desenvolvidas com a chancela do Instituto Montes Ribeiro.
Tenho forte laços com Santa Catarina onde residi por alguns anos em Itapoá. Participei de vários movimentos artísticos, literários e gastronômicos naquele estado.
2- L.L.:COMO SE DÁ O SEU PROCESSO CRIATIVO E COM QUE FREQUÊNCIA ISSO ACONTECE?
L.A.:Meu processo criativo tem início na literatura, ou seja, tudo se origina pela escrita. Um quadro ou desenho, aquarela, poema, conto e uma receita, tem seu nascimento nos meus cadernos.
É a partir da escrita que crio. Em seguida faço o esboço, depois o reafirmo como um desenho e assim parto para a confecção. Nas artes visuais sempre trabalho com séries, na literatura com poemas/poesias intercalados, nos contos seguindo as minhas diretrizes e na gastronomia desenho o prato, os insumos e a apresentação, até que possa, realmente, desenvolver a receita.
3- L.L.:HOUVE ALGUMA PESSOA QUE INFLUENCIOU DE MANEIRA POSITIVA A SUA CARREIRA?
L.A.:Sim. Meus pais por acreditarem e me incentivarem a seguir nas profissões que escolhi. Nas artes, meu primeiro professor, depois a vida e obra de Portinari e Vang Gogh – seus escritos, as cores e seus amores. Na literatura vários escritores me influenciaram, entre eles Ruy Barbosa, Machado de Assis, Dario Veloso, Cora Coralina e Helena Kolody. Na gastronomia a pessoa que mais admiro e que me influenciou foi D. Palmeirinha.
Trabalhos em pintura.
4-L.L.:VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE DIVERSAS EXPOSIÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS NO BRASIL, E NO EXTERIOR. QUAL A SUA PERCEPÇÃO EM RELAÇÃO À ACEITAÇÃO DO ARTISTA BRASILEIRO NO CIRCUÍTO INTERNACIONAL?
L.A:Nós, brasileiros, somos muito bem recebidos no exterior. Nossa arte é admirada e existe um forte mercado nos Estados Unidos da América do Norte, alguns países europeus, árabes e Japão. Muitos conquistam seus lugares no exterior por si mesmos, e outros pelas feiras, galeristas, curadores e demais pessoas que trabalham na arte. Atualmente Miami é um dos grandes mercados consumidores da arte brasileira. Superamos o estereótipo de obras que retratam apenas o carnaval, o futebol, ou festas populares e religiosas. Agora nos veem como artistas completos, no qual nossos traços únicos, e definidos geram uma ótima aceitação no mercado exterior.
Instituto Montes Ribeiro.
5-L.L.:SOBRE O INSTITUTO MONTES RIBEIRO; COMO E QUANDO FOI CRIADO E QUAIS AS DIRETRIZES PÓS PANDEMIA?
L.A.:O Instituto Montes Ribeiro nasceu, formalmente, em 2010, na cidade de Itapoá SC. Foi criado para preservar a memória das famílias “Montes” e “Ribeiro”. Hoje possui um acervo com mais de 3.200 peças entre indumentária, fotografia, discografia, movelaria, prataria, porcelana, numismática, bandeiras, fitas VHs, Cds, DVDs, filmes em super 8, livros e tapeçaria. Também há um acervo de artes visuais com mais de 400 obras de artistas brasileiros e estrangeiros.Em 2013 houve a primeira edição da “Medalha do Mérito Cultural Dr. Arthur João de Maria Ribeiro” conferida a pessoas que tiveram relevante trabalho nas áreas das artes, literatura, educação e trânsito nos estados do Paraná, Santa Catarina e do Distrito Federal. Em 2015 sua sede física foi transferida para Curitiba e a partir de 2021, com advento da pandemia, foi migrada para o virtual em www.luizarthur.com.brNesta página além da sessão especial do Instituto Montes Ribeiro, há sessões artes visuais, gastronomia, museologia e literatura.
Luiz Arthur e as obras.
6- L.L.: VOCÊ PUBLICOU10 LIVROS, E DENTRE ELES, DESTACO “CORAÇÕES ALADOS”, LIVRO DE POESIAS EM PORTUGUÊS E ESPANHOL.QUAL O SEU PÚBLICO ALVO, E ONDE SE ENCONTRA LUIZ ARTHUR, NAS POESIAS DESSE LIVRO?
L.A.:Este décimo livro, denominado “Corações Alados” é bilingue em português e espanhol e traz escritos, poemas e cartas de amor de várias fases de minha vida e para vários amores. É um livro gostoso de se ler. Foi escrito durante a pandemia, em março de 2020 e publicado em novembro de 2021.Editado pela AmoLer, Blumenau SC, com editoração da poeta, ativista cultural e Embaixadora da Paz Terezinha Manczak. A tradução para o espanhol é da professora Nídia Cárita dos Santos Andrade Cortez, Brasília DF. Já está na segunda edição.
O livro é direcionado para pessoas com idade acima de 16 anos. Tem um teor erótico, romântico e de bem-viver com amores da minha vida, passado ou presente. Em “Corações Alados” expresso meus sentimentos de amor e agradecimento num tom, algumas vezes erótico, e noutro de puro prazer. Amar é uma delícia, ser amado é melhor ainda. Ele é encontrado para aquisição em minha página www.luizarthur.com.br
7- L.L.:A SUA PAIXÃO PELA GASTRONOMIA TAMBÉM É UMA FORMA DE POETIZAR. COMO ACONTECEU ESSA ALQUIMIA DE TEMPEROS E SABORES?
L.A.:Sempre gostei de cozinhar. Aprendi muito da gastronomia com minhas avós, minha mãe e meu pai. Somente após os 40 anos pude frequentar e concluir os cursos de Confeiteiro e Chef de Cozinha. Tudo, para mim, inicia-se na escrita, depois o desenho e após isso a confecção dos pratos. Ou seja, imagino algo que pode passar pelo processo da cocção. Então desenho os pratos com a apresentação. Satisfeito, parto para a feitura em si. É uma harmonia espetacular entre os temperos, sabores, amores e criatividade. Assim sendo trabalho com a cozinha perfumada, criativa e autoral. A base para esta atividade vem da cozinha tradicional brasileira.
Atuante na culinária.
8- L.L.:VOCÊ SE SENTE REALIZADO, NA PINTURA, NA LITERATURA OU NA CULINÁRIA?
L.A.:Sim, claro que me sinto realizado nestas três áreas que atuo. Realização pessoal profissional e que me dão muito prazer. Na maioria das vezes intercalo as atividades. A realização profissional está ligada com o bem estar-estar, o bem-viver. Superar obstáculos de ordem pessoal ou não, nos fazem progredir, nos fazem ter prazer e viver melhor.
9- L.L.:QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE VOCÊ VIVENCIOU AO LONGO DA SUA CARREIRA?
Pratos premiados.
L.A.:Muitos desafios. Qualquer profissão exige persistência, trabalho, bom direcionamento e indicações. Estar no lugar certo, com pessoas certas faz a diferença. Ficar, totalmente, independente financeiramente, é o maior desafio. Quando se tem a confiança dos familiares nas profissões escolhidas os desafios são superados com maior facilidade.Outro desafio enfrentado é ter que estudar sempre. Sem estudos, conhecimento, formação, (acadêmica ou não), tudo fica difícil. Ter a oportunidade de ter bons mestres ajuda a superar os desafios. O maior desafio de todos é acreditar naquilo que queremos fazer e exercer como profissão. Superar este desafio faz muita diferença em nossas vidas.
10- L.L.:NÓS DA PLATAFORMA FACETUBES, DESEJAMOS A VOCÊ LUIZ ARTHUR, MUITO SUCESSO EM TODOS OS SEGMENTOS DA SUA ARTE.DEIXE UMA MENSGEM PARA FINALIZAR.
L.A.:Quando se acredita naquilo que se faz superamos desafios, somos mais felizes e, na maioria das vezes, somos reconhecidos pelo nosso trabalho. A competência está em estudar, procurar novas fontes de inspiração, persistir e transformar sonhos em objetivos.