segunda-feira, 27 de junho de 2022

"Estação das Trevas" do Acadêmico Imortal David Gonçalves é lançado no Instituto Internacional Juarez Machado


Estação das Trevas

Aconteceu, recentemente, no Instituto Intercional Juarez Machado, em Joinville o lançamento do livro "Estração das Trevas, do catarinense e Acadêmico Imortal "David Gonçaslves"

Dire

Diretor Artístico do Instituto Internacional Juarez Machado Edson Busch Machado e o escritor Acadêmico Imortal David Gonçalves

Estação das Trevas é uma obra inusitada, que se mobiliza entre os prenúncios e os tempos sombrios da pandemia da Covid-19. Desvela uma sociedade submersa no caos e na violência, que se depara com o incompreensível e o incontrolável. A natureza anuncia algo diferente que se aproxima, os bichos pressentem o que está para chegar, aquilo que, para os humanos, é invisível.

O enredo se desencadeia de forma desinteressada, como o fluir da própria vida, em contraponto à morte. O personagem secreto - o Mal - espreita, incita a cobiça e a ambição humana desmedida. Impera a busca pelo poder e pela riqueza, o novo cangaço, a corrupção e a humanidade aporta na Estação das Trevas. É quando os personagens se apercebem que estão de frente para o futuro, lugar onde todas os seres vivos de fato ficam diante do inevitável: a morte.

Quadrínculo – a cidade metáfora – é um microcenário desse drama vivido pela humanidade, infortúnio que dizimou milhares de pessoas pelo mundo, trazendo à tona angústias humanas e mazelas sociais. Esses escritos retratam de forma singular a ocasião em que o ser humano é tomado pelo medo, um dos grandes gigantes da alma. Em contrapartida, propõem o repensar da existência humana na terra, lançando o olhar para a vida que está presente na simplicidade do ambiente natural. Dessa narrativa, emerge a problematização acerca de quem é mais sábio: o ser humano ou os animais irracionais?


Biografia do Livro Estação das Trevas

Um romance impactante e questionador sobre os tempos sombrios em que vivemos.

Nascido a 10 de agosto de 1952, em Jandaia do Sul, PR. Filho de pequenos agricultores, trabalhou na lavoura até os vinte anos, conviveu com os trabalhadores rurais, vivenciou o êxodo rural a partir da geada negra [1975], onde pequenos agricultores, meeiros e peões foram expulsos do campo e se transformaram em boias-frias. Professor, palestrante, consultor de empresas, reside em Joinville, SC. Membro da Academia Joinvilense de Letras e da Academia Catarinense de Letras. Publicou mais de 30 livros, destacando-se Geração vivaO sol dos trópicos, Sangue verde e Pés-vermelhos. O romance Acima do chão foi traduzido para o Inglês – Above the ground – como também duas seleções de contos: Tales of blood and shadows e Come in, you are welcome.  O romance Os caçadores de aranhas foi traduzido para o alemão: Die Spinnenjäger. Premiado nacionalmente, mas tem como hábito não participar de concursos. O seu primeiro romance, As flores que o chapadão não deu, 1972, escrito aos vinte anos, foi censurado e recolhido e permaneceu 16 anos na gaveta, hoje com sucessivas edições. Um dos primeiros romances brasileiros a tratar da questão racial no país. Na área do conto possui vasta obra, com mais de 300 narrativas.


Recentemente, os contos escritos até 2018 foram publicados em três volumes: Coração do TodoCasa de mulheres e O devorador de coisas. Sua temática, em geral, aborda as condições humanas, do regional ao universal, sem amarras ideológicas.  A realidade e o estranho se unem de forma única e grotesca, o realismo se mistura com o fantástico numa simbiose constante. Estilo direto, pejado de denúncias, linguagem que não tolera obscuridade, trocadilhos e falsos brilhos linguísticos.

Informações de Cladir Gava 



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