quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Três olhares sobre a arte


Três olhares sobre a arte

 Exposição de artes plásticas reúne obras expressivas de três artistas paranaenses no Memorial Árabe de Curitiba, a partir de 11 de outubro.


Clau Guimarães, Claudete Farhat e Nori Roseira apresentam seus mais recentes trabalhos em desenho, aquarela e acrílica no Memorial Árabe de Curitiba – Farol do Saber Khalil Gibran Khalil, a partir do sábado, dia 11 de outubro.

 

Clau Guimarães

Clau Guimarães, (Claudia Guimarães Pinto), ponta-grossense, vive e trabalha em Curitiba. É graduada em Arquitetura pela Universidade Federal do Paraná e Especialista em Paisagismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Frequentou cursos e ateliês em Curitiba, entre eles Composição com Ives Fontoura, Pintura com Luis Carlos de Andrade e Lima, Aldo Massuda e Luiz Lavalle. Desenho da Figura Humana com Leila Pugnaloni; Aquarela com João Paulo de Carvalho e pintura com Luis Lavalle. Participou do Grupo Croquis Urbanos de Curitiba, e participa dos grupos UrbanSketchers e USKOFFE.

Em sua trajetória artística participou de várias exposições coletivas no Museu Paranaense, Museu Guido Viaro, Museu Alfredo Andersen, Memorial de Curitiba, Museu Egípcio e Espaço Cultural Interamericano.

Para esta mostra a artista apresenta uma coleção de desenhos em grafite e nanquim com pintura em aquarela. Segundo Clau Guimarães “É um desenho de observação feito no local. Ao desenhar em tempo real é como se estivesse lendo o objeto a ser desenhado.”

Com traços fortes e determinados a artista utiliza-se do desenho, pintando-o na técnica de aquarela num exuberante colorido de sua própria linguagem. A obra “Visto do Largo da Ordem” nos coloca dentro daquele cenário, tão bem representado por Clau Guimarães.

Vista para o Largo da Ordem 
Grafite e aquarela sobre papel Montval 300g  -  26 X 35 cm


Sobre a técnica em aquarela:

A técnica em aquarela, aqui enfatizada na obra da artista, remonta a antiguidade, Século II a. C. sendo o consenso dos historiadores e estudiosos da arte. Torna-se popular no ocidente a partir do século XVII com as expedições europeias conquistadoras.

No Brasil sua popularidade acontece com a chegada da Missão Francesa, em 1816, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A chegada dessa Missão se deve ao convite de D. João VI a um grupo de artistas, intelectuais e arquitetos franceses que chegam ao nosso país para implantar o estilo neoclássico e fundar a Academia Imperial de Belas Artes.

 

Claudete Farhat

Claudete Farhat, (Claudete Farhat Zanetti), ponta-grossense, vive e trabalha em Curitiba. Graduou-se em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. É membro efetivo da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes e do Centro de Letras do Paraná.

No Museu Alfredo Andersen recebeu orientação de Ronald Simom e Luis Lavalle. Frequentou o Projeto Viva+PUC sob a orientação do professor e artista visual João Carneiro. Participa da comunidade do artista Sérgio Finguermann.

Participou de exposições coletivas no Museu Egípcio; Museu Alfredo Andersen; Espaço Cultural SFC179; Casa Carbono Cult; Instituto Mirtillo Trombini e Instituto Montes Ribeiro.

Sua obra “Faces de um martírio” foi classificada em segundo lugar no Concurso Corina Portugal em Ponta Grossa. Em 2023, naquela mesma cidade, apresentou a exposição “Fragmentos” em homenagem aos 200 anos do município.

Para esta mostra a artista apresenta obras na técnica em tinta acrílica numa exuberante flora dos seus jardins como “Flor de Sol”, jabuticabeiras e orquídeas. Na obra denominada “Verde Imaginário” ela explora, com maestria, a sua criatividade com flores, plantas e aves do nosso país.

A sensibilidade aflorada e expressa em suas obras nos transmite o belo e o criativo mundo feminino da arte em uma paleta de cores pertinentes à proposta, e nos faz acreditar que o seu saber-fazer supera a técnica.

A aura do conjunto de obras de Claudete Farhat se distingue dos demais artistas, assim sendo essa aura confere autenticidade e autoridade sobre a deferida produção artística.

Verde Imaginário
Tinta acrílica e colagem sobre tela
30 x 120 cm   2024


Sobre a técnica em tinta acrílica:

A partir do final da 2ª Grande Guerra Mundial a humanidade recebe consideráveis modificações, novos materiais e novas tecnologias surpreendentes a todos.

Na década de 1950, Otto Röhm, químico, e seu sócio Otto Hass projetam e introduzem no mercado a primeira emulsão de acrílica. Segundo historiadores, a partir de 1955 as primeiras tintas acrílicas à base de água são comercializadas.

A tinta acrílica é usada em larga escala pelos artistas uma vez que ela é solúvel em água, longa duração, impermeável e de rápida secagem. Esta tinta é comercializada no Brasil a partir década de 1960.



Nori Roseira

Nori Roseira, (Norimar do Rocio Roseira e Souza), campo-larguense, vive e trabalha em Curitiba. Pedagoga, atuou no Ensino Fundamental e é pós graduou-se em Gestão Pública.

Frequenta o Ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen com orientação de Luis Lavalle nas técnicas de acrílica e óleo sobre tela.

Participa do Projeto Viva + PUC, com o professor e artista João Carneiro nas técnicas de aquarela e acrílica.

Participou de várias exposições coletivas, entre elas no MCAA; Espaço de Arte Francis Bacon; Instituto Mirtillo Trombini; SFCO 179; Museu Guido Viaro; Carbono Cult e Museu de Arte PUCPR.

Artista de relevada expressão, para esta mostra apresenta obras em tinta acrílica sobre tela denominadas “Vitrais”.

Com desenvoltura e fazer ímpar a artista cria seus encantadores vitrais em tela. luz, sombra, perspectivas, transparências e traços únicos, suas obras são um deleite para os nossos olhas.

A obra “Rosácea”, desta mostra, é de expressão única, na qual a transparência é o ponto alto – é um “vitral”.

Rosácea
Tinta acrílica sobre tela  -  70 x 70  


Sobre a técnica de vitral

O vitral é uma vidraça feita de pedações de vidros coloridos. Estes são unidos por diversos materiais tais como metal, gesso ou madeira, que em sua maioria formam figuras, recriam cenas e ornamentos.

A técnica remonta a antiguidade. Se por um lado ela projeta efeitos belíssimos produzidos pela entrada da luz solar no interior dos ambientes,

por outro, a obra em si dos vitrais é contemplativa no que concerne ao seu propósito, ou seja, é uma escultura cravada em portas, janelas e tetos, principalmente, em igrejas.

Atualmente ela passa a embelezar as mais distintas edificações.

 

Serviço:

O quê? – Exposição “Três olhares sobre a arte”

Quem são as artistas? – Clau Guimarães, Claudete Farhat e Nori Roseira

Onde? – Memorial Árabe de Curitiba – Farol do Saber Khalil Gibran Khalil

Endereço: Avenida João Gualberto, 141 – Curitiba

Abertura: 11 de outubro, das 9h30 às 12h30

Período de visitação: de 13 de outubro a 29 de novembro de 2025, de 2ª a 6ª feira das 8h30 às 11h30, e sábados das 9h30 às 12h30, com entrada gratuita

Demais informações: (41) 3324-2456 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Homenagem aos 100 anos de Dalton Trevisan - Sebo do Joaquim



 

furos 1a

 

SEBO DO JOAQUIM - Instalação

Autor: Sérgio Monteiro de Almeida

Local: Galeria Ricardo Krieger

Studio R. Krieger, Arcadas de São Francisco

Largo da Ordem, Curitiba, PR

Dia 14 a 21 de setembro, a partir de 10:00

 

Esse trabalho é bastante amplo e conceitual.

É uma instalação sítio específica, intervenção urbana e performance. O próprio cartaz/folder com o texto já é a obra de arte.

1. Aparentemente é uma simples venda de livros e objetos usados. Porém a primeira camada é referente aos 100 anos do Dalton Trevisan e a sua revista modernista O Joaquim.

2. A segunda é a especulação em torno do nome da revista Joaquim e questões da minha família. Isso é discutido no texto no verso do cartaz. Meu bisavô era Joaquim Gonçalves da Motta, avô de Erasmo Pilotto.

3. A terceira camada são os livros e objetos que fazem parte da instalação que tem relação com a revista Joaquim e com minha família. Todos os objetos são acervo de família.

4. A quarta camada diz respeito ao conteúdo e discussão em torno de cada livro e imagens presentes na instalação.

5. Agora na instalação na Galeria Ricardo Krieger eu vou me apropriar de obras gráficas de artistas que ilustraram a revista Joaquim e fazem parte do acervo da galeria e acervo pessoal, como Guido Viaro, Renina Katz, Nilo Previdi, Di Cavalcanti, além da apropriação de livros.

Ao contrário do que pode parecer não se trata simplesmente de um sebo de rua, existe uma carga emocional e uma ligação com a história familiar do autor, tanto em relação ao nome Joaquim (seu bisavô, pai e irmão), como das peças selecionadas para compor o sebo. É um trabalho com apropriação de várias peças principalmente livros que por si só contam uma história, nesta instalação sítio especifica que faz parte da intervenção urbana, estes livros e objetos são colocados em um contexto que faz parte da história familiar e pessoal do autor. Nenhum objeto presente na instalação foi adquirido para tal, eles já faziam parte do acervo do autor.


Intervenção urbana /Instalação sítio-específica/ ação não autorizada

Trata-se de um sebo de rua real, instalado na calçada. A instalação/ação foi criada especialmente para o local, em frente à Casa do escritor Dalton Trevisan, interagem com esse local de maneira intrínseca

Todas as peças selecionadas são do acervo pessoal e peças de família, pertencentes à coleção do artista visual Sérgio Monteiro de Almeida. Algumas estarão à venda.

A inspiração surgiu, logo após a pandemia, quando o autor observou um morador de rua que colocou alguns livros a venda em frente ao Guairinha na rua XV de Novembro. Chamou a atenção ao aspecto estético, logo surgiu a ideia de colocar um sebo de rua em frente à casa de Dalton Trevisan. O projeto não foi realizado antes, por respeito ao escritor que era bastante reservado e recluso em sua casa.

O autor decidiu realizar o projeto em homenagem aos 100 anos de Dalton Trevisan, que faleceu em 2024. Também em homenagem à Revista Joaquim e aos seus parentes:  Joaquim Tobias de Todos os Santos Motta de Almeida (seu pai), Joaquim Tobias Monteiro de Almeida (irmão) e Erasmo Pilloto (primo).

 

Descrição

Tapete plástico de 160X87 cm, colocado na calçada em frente à Casa do escritor Dalton Trevisan esquina da rua Ubaldino do Amaral com a rua Amintas de Barros, Alto da Glória, Curitiba, PR.

Sobre o tapete são dispostos livros, revistas, postais e outros artigos comumente encontrados em sebos.

Encostado na parede da casa, displays de propaganda de perfumes, propagandas antigas também são artigos encontradas em sebos. O mais alto tem 90 cm e os outros dois 80 com. Abaixo da janela e acima destes displays ficará colado na parede da casa o cartaz com fundo vermelho com 29 X 42cm PAGUE O VALOR QUE CONSIDERAR JUSTO

A maioria dos objetos que fazem parte dessa instalação são acervo familiar. O que traz um significado pessoal e carga emocional bastante importante ao trabalho. Não é apenas uma feirinha (sebo) de livros e revistas usados, como pode parecer no primeiro momento.

Livros obras completas de Erasmo Pilotto (vol I e II) com dedicatória para Sérgio Monteiro de Almeida (SMA), livro sobre cultura grega e livros de arte (Mestres da Pintura) presenteados por Erasmo Pilotto a SMA. Livros de contos de Dalton Trevisan, Livro de poemas de Carlos Drummond de Andrade (pertenceu a Joaquim Tobias Monteiro de Almeida, irmão de SMA), Drummond colaborou com a revista Joaquim, inclusive o poema “Caso do Vestido” foi publicado inicialmente na revista. Livro de Temístocles Linhares (livro que pertenceu a Joaquim Tobias Motta de Almeida, pai de SMA e primo de Erasmo Pilotto).

Livros sobre a obra de ilustradores da revista Joaquim: livro de gravuras de Guido Viaro Viaro (Orlando da Silva, 1992), algumas gravuras presentes no livro, em zincografia, ilustraram a revista, inclusive a gravura que representa um Dia de chuva, reproduzida no livro, foi presente de Erasmo Pilotto a SMA. Livros sobre Poty e folders de suas exposições, livro Teoria da arte de Faiga Ostrower, livros sobre Candido Portinari e de seus (presente de Aglair de Almeida Hornos a SMA, ela era prima em primeiro grau de Erasmo Pilotto e segundo ele a maior conhecedora de sua teoria em pedagogia infantil).

De autoria de Sérgio Monteiro de Almeida serão expostos poemas visuais, fotos de intervenções urbanas em Curitiba, Paris e Nova York, fotos da intervenção urbana/ livro de artista em Curitiba “Livro Esquecido”, poemas objetos, postal com o poema visual (EU) NI/IN VERSO. Foram criados especialmente para essa intervenção poemas visuais da série cortes- furos, com a apropriação e intervenções na capa da revista Joaquim, n14, com ilustração de Yllen Kerr, sobre fundo provavelmente de Candido.

Panfletos (hand outs) de autoria de Sérgio Monteiro de Almeida “Como fazer um ser humano (versões em português e yoruba) e cartaz/folder do Sebo do Joaquim com o texto no verso “Uma família de Joaquins - Especulações em torno do nome Joaquim” de autoria de Sérgio Monteiro de Almeida

Serão dispostos alguns objetos relacionados com anunciantes na revista Joaquim, como caixa de madeira do Mate Leão da década de 50 (pertencente a SMA desde infância e usada como porta objetos), vidro de compota da cristaleira Trevisan (década de 40, o autor SMA trouxe da casa de seu avô materno em Corupá, SC). Estes objetos vão abrigar artigos do sebo como postais (coleção de SMA da sua família), colecionáveis. Além de CDS.

Os displays de propaganda de perfumes foram coletados por Sérgio Monteiro de Almeida, que trabalha com apropriação e intervenção em propagandas, sendo bastante difundida sua série de poemas visuais “Santos Contemporâneos”.

O cartaz PAGUE O VALOR QUE CONSIDERAR JUSTO dá o tom anticonsumo do trabalho. Inspirado nas lojas criadas nos anos 60 nos USA, pelo subgrupo The Diggers, parte do movimento contracultura hippie. Nestas lojas os objetos eram trocados ou mesmo levados sem pagamento. Seu objetivo era criar uma sociedade alternativa, livre de dinheiro e capitalismo. 


Cartaz/ Folder de propaganda do Sebo do Joaquim. Já é uma intervenção urbana, distribuído e colado em postes e locais de Curitiba, como uma propaganda de sebos de rua. Esse folder com o texto Uma família de Joaquins - Especulações em torno do nome Joaquim. É em si o registro da ação e uma obra de arte. O texto mostra o racional do trabalho e as relações familiares do autor.


O local foi escolhido por ser a casa onde o escritor Dalton Trevisan viveu por 68 de seus 99 anos, foi construída no final da década de 1920.

 

O autor Sérgio Monteiro de Almeida (Curitiba, 1964), bisneto de Joaquim Gonçalves da Motta, filho e irmão de Joaquins e primo de Erasmo Pilotto. 

Sempre foi frequentador de sebos e feiras de antiguidade. Artista conceitual e poeta, pioneiro da poesia visual e expandida no Paraná. Publicou em revistas de poesia experimental nacionais e internacionais. É autor dos livros de artista Sérgio Monteiro de Almeida (Brasil, 2007), VAZIO (livro eletrônico, poesia visual, Espanha, 2009), (EU) NI/IN VERSO (antologia de poemas cinéticos, Brasil, 2023) e História do Ovo (literatura infantil, ainda inédito). Fez várias exposições individuais. Participou da 51° e 53° Bienal de Veneza (curadoria de Caterina Davinio, 2005 e 2009, Itália). 

 







quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Iniciam-se as festividades de encerramento dos XXIII Jogos Florais de Curitiba

XXIII Jogos Florais de Curitiba - Encerramento

União Brasileira de Trovadores-Seção Curitiba

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Andrea MottaPresidente Nacional e da Seção de Curitiba, da União Brasileira de Trovadores.
Crédito fotográfico: Décio Romano


Tido como o evento cultural mais antigo do mundo, iniciaram na Roma antiga, na forma de competições atléticas e literárias que ocorriam em homenagem a Flora, deusa dos jardins e da poesia. 

Na atualidade, são concursos literários (concurso de poema no gênero trova, em língua portuguesa, nos âmbitos: Nacional, Estadual e Estudantil), realizados sob a égide da União Brasileira de Trovadores. 

No Brasil, a primeira edição dos Jogos Florais foi organizada pelos poetas e trovadores Luiz Otávio e J.G. de Araújo Jorge na cidade fluminense de Nova Friburgo em 1960, considerada hoje o berço dos Jogos Florais.

A União Brasileira de Trovadores Seção de Curitiba, realiza em 2025 a vigésima terceira edição de seu certame literário que reúne poetas veteranos e iniciantes de todo o país, além de participantes internacionais de países lusófonos, reforçando os laços da língua portuguesa através da arte da trova.

Nesta edição, que é uma homenagem à professora Chloris Casagrande Justen, ex-presidente da Academia Paranaense de Letras e falecida em 8/10/2024, quatro temas centrais desafiaram os trovadores a explorar diferentes nuances da alma e da sociedade contemporânea, quais sejam: Essência, Coragem, Resistência e Flor.  

Foram recebidas mais de 1000 trovas sendo que cada concorrente pode enviar o número máximo de duas trovas inéditas, com a liberdade de não incluir a palavra-tema no corpo da composição; objetivando permitir aos trovadores maior liberdade criativa, valorizando a profundidade e a estética da forma poética que tem raízes populares e grande alcance literário.

De 11 a 14 de setembro a UBT-Curitiba, realizará a Festividade de encerramento do certame literário que inclui intensa programação, tais como solenidades de premiação propriamente ditas, Oficinas, Saraus, Passeios, Rodas de Leitura entre outras atividades.

Sobre Andrea Motta: 

Paulistana radicada em Curitiba-PR, é autora, entre outros, dos livros: Natureza Íntima (Poemas Curtos), Augusta Saga e Memória e História – 57 anos de fundação da União Brasileira de Trovadores Curitiba. Participa de inúmeras entidades Culturais, sendo Presidente Nacional da União Brasileira de Trovadores, bem como da Seção de Curitiba.


Programação de encerramento das Festividades 

XXIII Jogos Florais de Curitiba

11 setembro: quinta-feira

18h: Oficina de trova/Palestra: Flávio Roberto Stefani (RS)

Tema: A Cereja do Bolo

Local: Biblioteca Pública do Paraná

End.: Rua Cândido Lopes, 133 - 2º andar - Centro


12 setembro: Sexta-feira

19h: Solenidade de abertura – Premiação âmbitos Nacional/Estadual e Eja

Local: Fecomércio Paraná (Plenário).

End.: Rua Visconde do Rio Branco, 931, 7º andar - Centro.

20:30h: Coquetel


13 setembro: sábado

10h – Solenidade Premiação - âmbito Estudantil

Local: Biblioteca Pública do Paraná – Auditório Paul Garfunkel

End.: Rua Cândido Lopes, 133, 2º andar. Centro

12:30h – Almoço – por adesão 

14:30h – Trova Comigo? Sarau

Local: Solar da Cultura

End.: Rua Dr. Claudino dos Santos, 142. São Francisco

17:30h – Café Colonial - 126ª Tarde de Seresta – em parceria com a Academia Paranaense da Poesia. Divulgação do Resultado do Concurso Relâmpago.

Local: Restaurante San Domingos: Rua Voluntários da Pátria, 368, 1º andar, Centro.  (Café colonial, R$30,00 /pessoa)


14 setembro: domingo

10h: Oração Ecumênica em Trovas

Local: Capela Nossa Senhora da Glória

End.: Av. João Gualberto, 565. Alto da Glória.

11h: Visita Exposição - 100 anos: Dalton Trevisan em Traços e Linhas – seguida de Roda de Leitura

End.: Av. João Gualberto, 531. Alto da Glória.



terça-feira, 29 de julho de 2025

Obras de arte em recente exposição - Luiz Arthur Montes Ribeiro




Artista Visual Luiz Arthur Montes Ribeiro
(41) 99181-0220


Obras em exposição na Casa Welt - Curitiba PR


Jardins Coloridos 01
200 x 200 cm (díptico) - 2023 - acrílica sobre tela
R$ 43.000,00
R$ 51.840,00 em 4 x de R$ 12.960,00


Jardins Coloridos 02
200 x 200 cm (díptico) - 2023 - acrílica sobre tela
R$ 43.000,00
R$ 51.840,00 em 4 x de R$ 12.960,00


Araucária Mater
100 x 200 cm - 2020 - acrílica sobre tela
R$ 35.600,00
R$ 39.600,00 em 4 x de R$ 9.900.00


Araucária 4
20 x 30 cm - 2020 - acrílica sobre tela
R$ 3.160,00
R$ 3.792,00 em 4 x de R$ 940,00


Araucária 5
20 x 30 cm - 2020 - acrílica sobre tela
R$ 3.160,00
R$ 3.792,00 em 4 x de R$ 940,00


Araucária 6
20 x 30 cm - 2020 - acrílica sobre tela
R$ 3.160,00
R$ 3.792,00 em 4 x de R$ 940,00


Araucária 7
20 x 30 cm - 2020 - acrílica sobre tela
R$ 3.160,00
R$ 3.792,00 em 4 x de R$ 940,00


Araucária 8
20 x 30 cm - 2020 - acrílica sobre tela
R$ 3.160,00
R$ 3.792,00 em 4 x de R$ 940,00


Corações Alados
200 x 200 cm - 2023 - acrílica sobre tela
R$ 43.200,00
R$ 51.840,00 em 4 vezes de R$ 12.960,00



Transição II
65 x 190 cm - 2022 - acrílica sobre tela
R$ 36.000,00
R$ 43.200,00 em 4 vezes de R$ 10.800,00


 
Outono do meu viver I
Série: Árvores para o meu amor
71 x 20 com - 2000
mista sobre papel para aquarela
(grafite, aquarela liquida, tinta para caligrafia, lápis de cor aquarelado e giz de cera)
        R$ 1.700,00
R$ 2.040,00 em 4 vezes de R$ 510,00


Outono do meu viver III
Série: Árvores para o meu amor
71 x 20 com - 2000
mista sobre papel para aquarela
(grafite, aquarela liquida, tinta para caligrafia, lápis de cor aquarelado e giz de cera)
        R$ 1.700,00
R$ 2.040,00 em 4 vezes de R$ 510,00


Outono do meu viver V
Série: Árvores para o meu amor
71 x 20 com - 2000
mista sobre papel para aquarela
(grafite, aquarela liquida, tinta para caligrafia, lápis de cor aquarelado e giz de cera)
        R$ 1.700,00
R$ 2.040,00 em 4 vezes de R$ 510,00

Outono do meu viver VI
Série: Árvores para o meu amor
71 x 20 com - 2000
mista sobre papel para aquarela
(grafite, aquarela liquida, tinta para caligrafia, lápis de cor aquarelado e giz de cera)
        R$ 1.700,00
R$ 2.040,00 em 4 vezes de R$ 510,00

domingo, 27 de julho de 2025

"Porta-Retratos Poéticos" encerra-se dia 2 de agosto em Curitiba

 

Encerra-se no sábado, dia 2 de agosto, a Exposição
 Porta-Retratos Poéticos, poesias e artes visuais do paranaense
Luiz Arthur Montes Ribeiro”.


Luiz Arthur Montes Ribeiro
Ao fundo detalhe da obra "Jardins Imaginários da minha solidão"


Credito de todas as fotografias: IMR

 Sucesso de público conquista adultos e crianças.


Numa parceria do Instituto Montes Ribeiro e da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes, com o Farol do Saber Gibran Khalil Gibran – Memorial Árabe de Curitiba, encerra-se no sábado, dia 2 de agosto a exposição “Porta-Retratos Poéticos”, poesias e artes visuais do paranaense Luiz Arthur Montes Ribeiro.

O referido projeto teve início em 2010 e foi apresentado em cidades do Paraná e Santa Catarina com expressiva visitação de público das mais variadas idades. Também esteve presente em feiras e festas literárias.

 

Porta-Retratos Poéticos


Porta-Retratos Poéticos, nesta edição, contempla poesias e obras de arte de Montes Ribeiro referentes aos livros de sua autoria “Poesias para um grande amor” e “Jardins Imaginários da minha solidão”.



No primeiro momento é apresentado um conjunto de poemas manuscritos em grafite e emoldurados em pequenos porta-retratos colecionados pelo poeta ao logo destes 25 anos. Estes estarão expostos para serem observados, declamados e degustados “literaturalmente” pelos visitantes.



Os poemas, em português, fazem parte do livro “Poesias para um grande amor” que teve sua primeira edição em 2015. Segundo Montes Ribeiro: “declaro meu amor à vida, ao ato de amar, e ao mar. É sobre um grande amor que não volta mais; escrevo as alegrias e tristezas de uma vida a dois”.



Já, no segundo momento, o poeta e artista visual apresentará 10 fragmentos poéticos do seu livro “Jardins Imaginários da minha solidão”, que foram, também, manuscritos em grafite sobre papel canson e dispostos em molduras vitrines de médio porte. Escritos em português foram traduzidos para o inglês, francês e espanhol.



Montes Ribeiro conta que em Jardins Imaginários ele se despede de amores por ele vividos: “Hoje estes amores não me pertencem mais, estes jardins não mais me apetecem, não me enlouquecem de prazer. Agora? Vida nova, novos amores, novos jardins e novas floradas”. Faz parte, também, o livro em Braille, e uma obra de arte tátil. Acompanham ainda, 10 obras de arte da coleção Jardins Imaginários em acrílica, aquarela, nanquim e desenho.




As capas, e demais ilustrações de ambos os livros, são de autoria de Montes Ribeiro. “Poesias para um grande amor”, conta com um livro e Braille e uma obra tátil. Já “Jardins Imaginários da minha solidão, conta também com uma obra tátil.

OBRA TÁTIL 
Florestas para o meu amor - mista sobre tela - 1996 - 80 x 60 cm - capa do livro Poesias para um grande amor - Luiz Arthur Montes Ribeiro



Obra Tátil 
Série Jardins Imaginários da minha solidão - Jardim e Mar Imaginários da minha solidão 02 - 80 x 120 cm - mista sobre tela - 2014
Luiz Arthur Montes Ribeiro

Capa do livro Jardins Imaginários da minha solidão - Jardins das nossas vidas - aquarela  e nanquim sobre papel algodão - Luiz Arthur Montes Ribeiro



Boletim Escolar – 1966

A exposição é contemplada com uma cópia do boletim escolar e provas de Montes Ribeiro referentes ao 1º ano do Primário (1966 – Grupo Escolar Professor Júlio Teodorico – Ponta Grossa, Paraná).

 

Sobre Luiz Arthur Montes Ribeiro

Luiz Arthur Montes Ribeiro é natural de Ponta Grossa (PR). Vive e trabalha em Curitiba desde 1980.

Graduou-se em Letras Português/Inglês pela Universidade Tuiuti do Paraná, frequentou os cursos de Especialização em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná, e Língua e Literatura Inglesa e Norte Americana pela Universidade Tuiuti do Paraná. É Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Tem onze livro publicados. É premiado em concursos literários nacionais, tendo participação em concurso de poesias na cidade de Vidigueira- Portugal. Participou de exposições de artes visuais coletivas, e exposições individuais de suas obras de arte no Brasil, Espanha e Moçambique.

É Membro Efetivo da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes, Diretor de História e Pesquisa do Centro de Letras do Paraná, e Diretor Geral do Instituto Montes Ribeiro.

Luiz Arthur Montes Ribeiro
Membro Efetivo e Diretor do História e Pesquisa do Centro de Letras do Paraná - CLP


Membro da Academia Ponta-grossense de Letras e Artes - APLA


Serviço:

Porta-Retratos Poéticos:

Exposição de poesias e artes visuais de Luiz Arthur Montes Ribeiro

Local: Farol do Saber Gibran Khalil Gibran – Memorial Árabe de Curitiba

Endereço: Praça Gibran Khalil Gibran – Memorial Árabe, Av. João Gualberto 141 – Curitiba

Abertura: até 2 de agosto.

Visitação: de 2ª à 6ª feira das 8h30 às 11h30 e dia 2 de agosto das 9h30 às 12h30, com entrada gratuita.

Contatos:

(41) 3324-2456 – Farol do Saber Gibran Khalil Gibran

fsgkhalil@sme.curitiba.pr.gov.br 

(41) 991810220 – Luiz Arthur Montes Ribeiro

contato@institutomontesribeiro.com.br