terça-feira, 11 de outubro de 2011

Icléa Goldberg na Galeria Anna Maria Niemeyer




Icléa Goldberg abre exposição inédita de esculturas, na Galeria Anna Maria Niemeyer


Sete esculturas em grande escala, que se relacionam entre si, mas mantêm a individualidade dentro do conjunto. Isto é o que o público vai poder conferir na exposição “Objetos Extremos”, de Icléa Goldberg, a partir do dia 5 de outubro, na Galeria Anna Maria Niemeyer (filial Baixo Gávea). Trata-se da primeira mostra da artista nesta Galeria.

A exposição segue a mesma linha de raciocínio de “Ver é Sair de Si” – no “Projeto Zona Instável” – apresentada nas Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 2005/ 2006. Utilizando madeira, borracha, couro e aço inox, a artista elege como ícones alguns objetos que funcionam como metáforas e que estão no seu imaginário.

Os trabalhos estarão expostos seguindo o sentido horário – como um percurso – e em todos eles, a sombra e o modo como se destacam do plano e se inserem no espaço é fundamental para o desempenho das formas. Assim, é estabelecida uma conversa harmônica entre as esculturas. “As esculturas conversam entre si de várias maneiras: de forma mais explícita, pela geometria, paralelismo, o modo como se repetem – as retas, as curvas, os ângulos –, na forma como se apóiam nas paredes e, ao mesmo tempo as rejeitam, os materiais usados. Implicitamente, estas imagens são como metáforas e, como tal, encontram significado e pertinência no meu imaginário. Apesar do estranhamento que possam causar, acredito que cada espectador à sua maneira saberá perceber as relações entre elas”, afirma Icléa.

Logo à entrada, uma série de quinze “chicotes” enfileirados e rigorosamente paralelos (pau de enxada e borracha). Em seguida, uma grande “pua” (madeira), pendurada no alto da parede, de modo nada tradicional, avança sobre o espaço, podendo dar vazão a interpretações simbólicas, “uma obra de clima”, como diria Reynaldo Roels Jr. Um grande leque (madeira e aço inox), no canto direito ao fundo da galeria, abre-se à metade e se completa apenas pelo olhar no gesto de um arco riscado a carvão...

O centro do espaço é ocupado por dois grandes estilingues (galho de árvore, borracha e couro), desenhando formas sinuosas no chão. À direita, próximo à fachada da galeria, oito enormes alfinetes (aço inox e madeira) criam um painel diretamente na parede: a 45º, 4 em cima e 4 embaixo, em direção contrária, tecem um jogo de sombras na parede e no chão. E, finalmente, um cubo (madeira e aço inox) com longas madeixas (old punk) fecha a exposição.

Mais sobre a artista: Icléa Goldberg já realizou individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Possui obras em várias coleções particulares dentro e fora do país e em museus, tais como: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM e Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Contemporânea – MAC, e Coleção João Sattamini.

Exposição “Objetos Extremos”  -  Artista: Icléa Golberg  Abertura: 5 de outubro de 2011, às 19h
Local: Galeria Anna Maria Niemeyer (filial Baixo Gávea)  Endereço: Praça Santos Dumont, 140 A – Baixo Gávea  Visitação: de terça a sexta, das 12h às 21h, e sábados e domingos, das 14h às 18h  Segundas e feriados não abre  Telefones: 2540-8155 (filial)/ 2239-9144 (matriz Shopping da Gávea)  Em cartaz até 6 de novembro de 2011  http://www.annamarianiemeyer.com.br/   Assessora de Imprensa: Bárbara Chataignier (21) 9738-1243/ bchataignier@gmail.com

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