Depois de tudo
Cinza,
Desponta a aurora sob o
ceu azul
E o branco algodão
doce das nuvens.
A vida dança sob os
raios do sol.
Não a minha.
Tristeza boia
A pesar.
Apesar.
Nem sei viver isto,
O deserto desta tristeza
De olhar-me fundo
E saber que sou
Nada.
Meu pensamento
vadia
Nas vagas nuvens
alaranjadas
Na esperança de
encontrar deus
Por entre o azul vazio
do céu.
Ansiedade desce em
choro
Reprimida apreensão de
um futuro adiante
Presente
Melancolia rasga-me o
peito
Na angustia louca da
construção de deus
De um consolo
Do deus que se perdeu.
Vilemar F. Costa - Março / 2013
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