quinta-feira, 28 de março de 2013

Poesia de Vilemar F. Costa


Depois de tudo
Cinza,
Desponta a aurora sob o ceu azul
E o  branco algodão doce das nuvens.
A vida dança sob os raios do sol.
Não a minha.
Tristeza boia
A  pesar.  Apesar.
Nem sei viver isto,
O deserto desta tristeza
De olhar-me fundo
E saber que sou
Nada.
Meu  pensamento vadia
Nas vagas nuvens alaranjadas
Na  esperança de encontrar deus
Por entre o azul vazio do céu.
Ansiedade desce em choro
Reprimida apreensão de um futuro adiante
Presente
Melancolia rasga-me o peito
Na angustia louca da construção de deus
De um consolo
Do deus que se perdeu.
                            Vilemar F. Costa  -  Março / 2013

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